Durante a abordagem, o profissional, devidamente identificado com colete visível e crachá de serviço, foi alvo de socos e bofetadas. Além disso, o telefone da Rádio, utilizado para a cobertura, foi confiscado pelos agentes.
A agressão foi iniciada pelo responsável pela operação policial, que, ao solicitar o cartão de identificação do jornalista, acusou-o sem fundamento de incentivar a vigília. Outros agentes envolvidos confiscaram o telefone da Rádio, que continha informações essenciais para o trabalho jornalístico.
A Rádio Sol Mansi considera o incidente uma grave violação da liberdade de imprensa e um abuso de poder que atenta contra os direitos humanos e os princípios democráticos. Em resposta, a Rádio exige a devolução imediata do telefone confiscado, com a garantia da integridade dos conteúdos nele armazenados.
Além disso, a Rádio apresentou um protesto formal ao Ministro do Interior, Botche Candé, com conhecimento do Primeiro-Ministro e do Ministro da Comunicação Social, solicitando a abertura de um inquérito para apurar responsabilidades e adotar medidas preventivas.
A Rádio também pede a implementação de ações para assegurar a proteção do trabalho dos jornalistas e da liberdade de imprensa no país.
Este episódio evidencia a urgente necessidade de garantir condições seguras para o exercício do jornalismo e proteger os direitos dos profissionais da comunicação em Guiné-Bissau.
Rádio Sol Mansi reafirma seu compromisso com a promoção da paz, da verdade e da informação de qualidade.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
JORNALISTA DA RÁDIO SOL MANSI AGREDIDO POR FORÇAS POLICIAIS EM BISSAU
O jornalista da Rádio Sol Mansi, Turé da Silva, foi agredido fisicamente, na manhã de hoje, por agentes das forças policiais enquanto realizava a cobertura da vigília organizada pelos estudantes da Escola Superior de Educação.
OPINIÃO: A Guiné-Bissau: as forças armadas e a luta política no contexto actual
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