FONTE: RFI
Braima Camará, líder do partido Madem G-15, denunciou um alegado plano de adiar as eleições legislativas de 24 de novembro. O alegado plano seria engendrado pelo poder vigente na Guiné-Bissau.
O plano seria executado desta forma: Provocar uma falsa tentativa de golpe de Estado ainda este ano, prender os principais opositores como sendo os cabecilhas da conjura.
Braima Camará chama a atenção dos guineenses e da comunidade internacional sobre este alegado plano. Diz que o plano tem como principal alvo prendê-lo a si, o que afirma não temer, por estar de consciência tranquila.
O coordenador do Madem G-15 falava na quarta-feira à noite no acto de conferir posse aos membros do seu partido que vão organizar no sábado, um congresso extraordinário.
O Madem G-15 está dividido em duas alas, uma fiel à Braima Camará, outra de apoiantes do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló.
No passado dia 17 deste mês, a ala leal a Sissoco Embalo organizou o seu congresso extraordinário do Madem, tendo designado a veterana de luta de libertação nacional, Satu Camará, como coordenadora do Madem. Braima Camará não reconhece aquele congresso e diz ser um golpe para o tirar da liderança do partido.