Apesar de recusa da carta de aviso pelo Ministério do Interior, o Movimento Cívico Frente Popular marca para o dia 27 de julho, a manifestação pacífica para exigir o respeito aos direitos humanos na Guiné-Bissau.
Esta segunda-feira, 25 de junho, um dos Coordenadores do movimento Cívico, Guerri Gomes Lopes, denunciou “a recusa do Ministério do Interior para receber a carta de informação sobre a manifestação pacífica” do próximo mês.
“Trouxemos a carta para dar conhecimento ao Ministério do Interior, no sentido de poder assegurar a manifestação pacífica, infelizmente, não a receberam. Orientaram para entrega-la à Câmara Municipal de Bissau. (…) Tudo isso é tentativa para poderem amanhã justificar que não tiveram acesso à carta”, explicou o ativista guineense.
O Ativista guineense disse na ocasião que não vão desistir da luta pelo respeito aos direitos humanos na Guiné-Bissau.
“A Frente Popular nunca vai desistir na luta para o respeito aos direitos dos cidadãos, sobretudo os direitos fundamentais. E depois de tudo que passou, a Frente Popular decidiu marcar a data de 27 de Julho para a manifestação pacífica na Guiné-Bissau para manifestar contra a má governação, falta de acesso à saúde, de má condição vida da população, subida de preços de produtos da primeira necessidade e exigir ao respeito aos princípios democrático“, disse.
A última manifestação da Frente Popular realizada no 18 de maio terminou com a violência policial contra os cidadãos manifestantes, na qual foram detidos cerca de cem ativistas e jornalistas, incluindo o líder do Movimento Cívico, Armando Lona.
quarta-feira, 26 de junho de 2024
FRENTE POPULAR - Mega-manifestação
Ministério do Interior terá recusado receber aviso de Frente Popular
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