segunda-feira, 12 de maio de 2025

DROGA: Traficante usou luso-guineense para importar cocaína pelo aeroporto do Porto

FONTE: JORNAL DE NOTÍCIAS


Um marroquino também com nacionalidade espanhola usou o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, para importar 38 quilos de cocaína do Brasil ocultados em material da construção civil. Abdelaziz Boutarous, 34 anos, que viajou de Espanha para recolher a droga em Portugal, foi condenado a seis anos de cadeia.

O luso-guineense Ciro Camará, operário da construção civil, também estava acusado de ser uma peça fundamental no esquema internacional de tráfico de cocaína, mas foi absolvido. O Tribunal de Matosinhos considerou que Camará foi usado para justificar a passagem da droga por Portugal.


Com nacionalidade portuguesa, Ciro Camará, que residia entre Espanha e França, tinha os requisitos necessários para ter o nome na encomenda de 275 quilos de material de construção enviado do Brasil para Portugal. Alegam os juízes do Tribunal de Matosinhos que as suas características “não levantariam tanta suspeita quanto a que despertaria se fosse um cidadão espanhol (e marroquino) a desalfandegar mercadoria num aeroporto português”.


Foi por isso que Abdelaziz Boutarous fez a encomenda, no Brasil, do material de construção civil em nome de Ciro Camará. O material chegou ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, em 26 de janeiro do ano passado e, dois dias depois, foi desalfandegado por Boutarous.


Camará também estava no carro parado no terminal de carga do aeroporto e viu o marroquino com nacionalidade espanhola a carregar para a viatura 38 sacos do que devia ser sulfato de alumínio, mas que, na realidade, escondiam um quilo de cocaína cada um. 


O luso-guineense, ex-futebolista amador, nada estranhou e foi apanhado de surpresa quando a PJ o deteve ainda no aeroporto.


Já Abdelaziz Boutarous sabia perfeitamente que os sacos importados de São Paulo, no Brasil, ocultavam 38 quilos de droga que, deu como provado o Tribunal de Matosinhos, seriam para “distribuir por terceiros”. O traficante foi condenado, no final de março, a seis anos de prisão.


Absolvido após mais de um ano preso


Ciro Camará foi detido pela Polícia Judiciária juntamente com Abdelaziz Boutarous, em janeiro do ano passado, e posto em prisão preventiva. Foi ainda atrás das grades que viu o Ministério Público acusá-lo de tráfico de droga e continuava encarcerado quando se iniciou o julgamento.


Só com a absolvição, decretada no mês passado, é que o luso-guineense regressou à liberdade. A sua advogada, Maria João Gonçalves, não quis comentar as razões que levaram a que Camará estivesse preso mais de um ano para agora ser absolvido.

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