O Primeiro-Ministro, Braima Camará, presidiu à sessão de apresentação do Projeto do futuro Porto Novo de Biombo, cujos estudos de concepção, construção e exploração foram desenvolvidos pela empresa GS Holding.
Declarações de Santiago Hanna, Administrador do Grupo Santy na Guiné-Bissau:
Acompanharam o Primeiro-Ministro nesta importante sessão os Ministros da Economia, da Presidência do Conselho de Ministros, das Finanças, do Ambiente, das Obras Públicas e da Administração Territorial, bem como técnicos e representantes dos ministérios diretamente envolvidos no referido projeto.
Na abertura da sessão, o Senhor Primeiro-Ministro deu as boas-vindas à equipa da GS Holding, agradecendo igualmente a presença dos membros do Governo e dos técnicos nacionais. Em seguida, enalteceu a importância estratégica da construção do futuro Porto de Biombo, sublinhando que se trata de uma das grandes prioridades definidas pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças de Defesa e Segurança, General Úmaro Sissoco Embaló.
O Chefe do Governo, Braima Camará, destacou que o Executivo deve avançar com pragmatismo e rigor, afirmando:
“Queremos andar depressa e bem, para não falharmos — sobretudo porque esta importante obra será o motor de arranque que irá desbloquear o potencial de uma região com grandes capacidades de desenvolvimento e com reflexos diretos no crescimento económico, financeiro e social da Região de Biombo.”
O Primeiro-Ministro informou ainda que o projeto do Porto Novo de Biombo foi elevado à categoria de prioridade nacional por orientação do Chefe de Estado, sublinhando que a sua execução será integralmente suportada por recursos financeiros nacionais.
Durante a sessão, alguns dos Ministros e técnicos presentes colocaram questões relacionadas com as fases de concepção, construção e exploração do porto, projetado para ser edificado na zona de Embaló Pikil, Biombo.
Em resposta, Braima Camará reiterou que "o Governo exigirá o cumprimento rigoroso de todas as normas legais, ambientais e técnicas, apelando aos técnicos dos ministérios envolvidos para que analisem cuidadosamente todos os detalhes inerentes à obra, que deverá substituir o atual Porto de Bissau, o qual, como referiu, “sofre dos efeitos do assoreamento e da acumulação de lamas provocadas pelas correntes marítimas provenientes da foz do Rio Corubal.”