quinta-feira, 6 de março de 2025

Parlamento da CEDEAO cria comissão para evitar crise na Guiné-Bissau, Libéria

FONTE: PULSE

Na sessão de encerramento da Primeira Reunião Extraordinária do Parlamento da CEDEAO de 2025, em Lagos, o legislador nigeriano, senador Ali Ndume, o quarto vice-presidente da Gâmbia, Billay Tunkara, e o deputado da Serra Leoa, Saa Emerson Lamina, expressaram fortes preocupações sobre a crescente instabilidade da região.


Os legisladores sublinharam a necessidade urgente de medidas proactivas para salvaguardar a democracia, especialmente na Guiné-Bissau e na Serra Leoa, onde as crises políticas ameaçam a estabilidade.


O Senador Ndume sublinhou o papel da liderança na prevenção de aquisições inconstitucionais. Ele afirmou: “Não há opção melhor do que a democracia. O problema está na liderança. As aquisições militares acontecem quando as pessoas perdem a fé no seu governo.


Tinubu enfrenta teste decisivo como líder da CEDEAO - Ndume


Ele alertou que a CEDEAO, sob a liderança do Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, enfrenta um desafio crucial na prevenção de mais instabilidade.


As preocupações com as tensões políticas na Guiné-Bissau dominaram as discussões. A recusa do presidente em exercício em renunciar e realizar eleições levantou receios de outra tentativa de golpe.


Abordando isso, Exmo. Billay Tunkara sublinhou a importância da diplomacia parlamentar. “Já é tempo de os parlamentos a nível mundial defenderem soluções diplomáticas. Não podemos sentar e assistir ao desenrolar desta crise”, afirmou.


O recém-formado comité ad hoc, composto por representantes de todos os Estados-Membros, foi incumbido de uma intervenção imediata. Exmo. Saa Emerson Lamina expressou sentimentos semelhantes, apelando a mecanismos de alerta precoce.


Não devemos ser retroativos, mas proativos. É doloroso ver países como o Mali, o Níger e o Burkina Faso fora da CEDEAO devido à instabilidade política. Este não era o sonho dos nossos pais fundadores”, lamentou.


Os legisladores da CEDEAO também abordaram as reformas eleitorais, reiterando a necessidade de transparência e adesão aos protocolos de boa governação assinados pelos Estados-membros.


Tunkara destacou que embora o Parlamento da CEDEAO tenha um papel consultivo, os chefes de estado devem fazer cumprir o cumprimento. “Se a Guiné-Bissau se recusar a seguir as recomendações, a autoridade dos chefes de Estado deve intervir”, alertou.


Com a crescente instabilidade, os líderes da CEDEAO enfrentam um momento decisivo para garantir a democracia e a unidade regional.

SISSOCO DEPOIS DO CONSELHO DE MINISTROS

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