terça-feira, 31 de dezembro de 2024

122 ASSASSINADOS EM 2024

FONTE: LUSA

Cento e vinte e dois jornalistas e trabalhadores dos media foram assassinados em 2024, um dos anos "mais mortíferos" para a profissão, sobretudo devido à situação no Médio Oriente.  O anúncio é feito hoje (31.12) pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), que adianta que, a 10 de dezembro, um primeiro balanço feito pela organização por ocasião do Dia Internacional dos Direitos Humanos tinha apontado para 104 jornalistas mortos este ano.

A esta lista juntaram-se principalmente as mortes de profissionais no Médio Oriente e no mundo árabe, onde as guerras em Gaza e no Líbano foram responsáveis por 58% de todos os jornalistas mortos em 2024. Concretamente, foram assassinados 64 profissionais da comunicação social palestinianos, seis libaneses e um sírio.

Desde o início da guerra no Médio Oriente, em 07 de outubro de 2023, o número de jornalistas palestinianos mortos subiu para 147, o que converte este país "num dos mais perigosos na história do jornalismo moderno", refere a FIJ.
Em 2024, uma dezena de jornalistas foram mortos em África, principalmente no Sudão, onde seis perderam a vida em consequência da guerra dos generais, que foi particularmente mortífera.  

Neste contexto, o secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger, instou os Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) a "tomar medidas para garantir a adoção de uma convenção vinculativa sobre a segurança dos jornalistas".

MENSAGEM DE FIM DE ANO DA ORDEM DOS ADVOGADOS






segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Activista do PAIGC agredido em Odivelas

Ler notícia completa 👉 PÚBLICO


LIVRO DO COMANDANTE 'MANECAS' SANTOS APRESENTADO EM BISSAU

 


PERMITIDO FOGOS DE ARTIFÍCIO: O Ministério da Defesa Nacional, autorizou o lançamento de fogos de artifício em Bissau, durante a noite do dia 31. A decisão foi tomada depois de um pedido da Câmara Municipal de Bissau. AAS

Parabéns, Carlos Lopes

 


SEDE DA FFGB ENCERRADA PELA DGCI

FONTE: O GOLO GB


De acordo com uma fonte contatada pela redação de O Golo GB, os funcionários que estavam dentro do edifício foram solicitados a abandonar os gabinetes para depois interditar o acesso à instituição.

Os motivos que nortearam a decisão não foram avançados, mas, tudo indica que estão ligados à questão do fisco. De acordo com o relato, são técnicos do Tribunal Fiscal que chegaram ao local na viatura da DGCI.

A redação de O Golo GB, está apurando mais detalhes sobre o assunto e promete trazer ao público assim que possível.

NOTÍCIA DA CFM:

"Má interpretação" do documento leva ao encerramento das portas da Federação de Futebol

Um dos vice-presidentes da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), que não se quis identificar, considerou que a "má interpretação" do documento, por parte do serviço de contencioso da Direção-geral das Contribuições e Impostos (DGCI) terá estado na origem do encerramento, esta segunda-feira (30.12), da sede da entidade que rege o "desporto-rei" no país.

As portas da FFGB foram encerradas por serviço de contencioso da DGCI, devido a uma alegada dívida com o fisco, referente aos anos 2019 e 2020.

Em causa está o não pagamento de uma soma de 45 milhões de FCFA, exigida pela Direção-geral das Contribuições e Impostos.

"Mandaram a notificação à Federação de Futebol na passada sexta-feira (27.12) para apresentar a contra-alegação sobre uma dívida, que, do nosso ponto de vista, não existe. Deram 24 horas para reagirmos, mas esses 24horas completaram-se no sábado, dia em que a DGCI não trabalha e nem podíamos entregar o documento nessa instância. Portanto, interpretaram mal o documento", disse a fonte.

Segundo a mesma fonte, a Federação de Futebol da Guiné-Bissau paga, habitualmente, dois "impostos obrigatórios", nomeadamente o imposto profissional e o da democracia. Mas disse que o período que a alegada dívida foi contraída entre 2019 e 2020, a atual direção da Federação não estava em funções.

"Na altura a atual direção da Federação de Futebol nem tinha entrado em funções. Mas na realidade essa dívida não existe, porque tinha sido paga em outro processo de pagamento. Mas a DGCI insiste que devemos pagar uma multa que nem devemos", detalhou a fonte da Federação de Futebol.

O confidente da FFGB queixa-se do prazo de 24 horas dado à entidade para responder à notificação, alegando que o mesmo é ilegal, sustentando que nenhuma lei do país prevê esse tempo para responder a notificações sobre dívidas.

"Na atual lei fiscal, o prazo previsto para responder à notificação é de 30 dias", afirmou.

"Acabamos de sair de uma reunião com a Direção-geral das Contribuições e Impostos e ficou provado que houve a falha da parte deles. Por isso, ainda hoje as portas da Federação vão ser reabertas para depois continuarmos com o processo", finalizou.

A Rádio Capital FM fez várias chamadas telefónicas aos responsáveis da DGCI, para ouvir a sua versão sobre o caso, mas nenhum dos telefonemas foi atendido.

Mensagem de Final de Ano do Presidente do PAIGC, PAI -Terra Ranka e da ANP, Eng.º Domingos Simões Pereira, a toda a Nação

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sábado, 28 de dezembro de 2024

AVIÃO DA DROGA: Foi adiada para janeiro a leitura do acórdão do julgamento do caso de tráfico de droga protagonizado por cinco cidadãos da América Latina para a Guiné-Bissau.


Polícia Judiciária Detém Fugitivo Procurado pela Justiça Francesa

FONTE: PJ/Guiné-Bissau

A Polícia Judiciária informa que, esta semana, foi detido um dos fugitivos mais procurados pela França, numa operação rápida e altamente eficaz conduzida pela Unidade Nacional de Combate à Droga. O detido, um cidadão luso-guineense nascido no Senegal, era alvo de um mandado de captura internacional da Interpol por tráfico de drogas e homicídio qualificado.
Os crimes em questão ocorreram a 18 de julho na Rua 38 da Santoline, Moulins, Nice, França. Nesse dia, três indivíduos, com o rosto à vista, atacaram um edifício, incendiando os primeiros três andares e resultando na trágica morte de sete membros de uma família dos Comores, entre os quais crianças de 5, 7 e 10 anos. Este ato brutal foi motivado por ajustes de contas no contexto do tráfico de drogas.
Atualmente, o suspeito encontra-se detido no centro prisional de Bandim, aguardando a aplicação das medidas de coação pela autoridade judiciária competente.
Esta operação evidencia a determinação e a eficiência da Polícia Judiciária na luta contra o crime organizado, bem como o seu compromisso em colaborar internacionalmente para garantir a segurança e a justiça.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

“A situação dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau está muito pior”

FONTE: CFM

O Docente Universitário, Cadafi Dias, diz-se espantado pelo "silêncio" da Comunidade Internacional sobre a violação dos direitos humanos na Guiné-Bissau.

"A situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau está muito pior. Espanta-me o silêncio da Comunidade Internacional e das organizações internacionais que estão na Guiné-Bissau. Para mim [este silêncio] é absurdo. Estão caladas, não estão a dizer nada e a situação pode vir a descambar", alertou em conversa com o jornal Capital News.

O académico diz que a situação na Guiné-Bissau é  "muito preocupante" para os fazedores de opinião, sublinhando o clima de medo que se vive no país.

“Eu estou aqui a falar, mas não sei o que vai acontecer comigo. Daqui a nada posso ser espancado, como aconteceu com muitos analistas políticos", começou por dizer.

Cadafi Dias lembrou ainda que a Rádio Capital FM foi vandalizada "duas vezes" e os seus jornalistas espancados pelas forças policiais. O docente universitário lembra que houve, no país, "muitos casos" de espancamentos, de raptos e de violação dos direitos humanos na sua generalidade.

"Não há manifestações, não há marchas, enquanto pessoas ligadas ao Chefe de Estado ou mesmo o próprio Presidente da Republica [Umaro Sissoco Embaló] consegue juntar pessoas. Mas nenhuma outra organização, seja ela estudantil ou de uma outra natureza consegue juntar pessoas", frisou.

Para Cadafi Dias, o panorama é só favorável aos violadores dos direitos humanos.

"Nós estamos descontentes, mas não conseguimos falar e não conseguimos manifestar. Quem fala ou critica o atual regime, corre risco de vida, como já houve com alguns analistas", afirmou em tom crítico.

De acordo com o relatório sobre a situação dos direitos humanos no mundo, divulgado em 2023, pelo Departamento de Estado Norte-americano "a Guiné-Bissau não registou melhorias em relação ao ano anterior".

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

AES - Como o novo bloco do Sahel desafia o neocolonialismo ocidental?

FONTE: SPUTNIK

Mali, Burkina Faso e Níger assinaram um pacto de defesa mútua, a Aliança dos Estados do Sahel, em 16 de setembro de 2023. O trio também decidiu se retirar da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) em janeiro.

A Aliança dos Estados do Sahel, composta por Mali, Burkina Faso e Níger, rejeitou firmemente uma proposta da CEDEAO de adiar sua retirada do bloco regional por seis meses. 
Resoluto em sua decisão de sair em janeiro de 2025, o trio rotulou o cronograma da CEDEAO como desestabilizador. 

O que é a Nova Confederação do Sahel? 

A confederação é uma aliança de antigas colônias francesas — Mali, Níger e Burkina Faso — que pediu a retirada das tropas francesas e norte-americanas, citando sua ineficácia no combate ao terrorismo na região. 
Estabelecido sob o pacto do Sahel de 2023, o bloco visa fortalecer as capacidades de defesa, colaborar na luta contra grupos jihadistas, estabelecer um banco de investimento conjunto e compartilhar recursos para projetos de desenvolvimento econômico. 

Quão forte é seu exército? 

As capacidades militares das três nações são as seguintes: 
Níger: 30.000 soldados no Exército, Força Aérea e forças paramilitares. 
Burkina Faso: 16.500 soldados, incluindo pessoal da Milícia Popular. 
Mali: 44.800 soldados no Exército, Força Aérea e Guarda Nacional. 
Eles utilizam uma variedade de equipamentos militares, incluindo tanques da era soviética, caças russos Su-25, helicópteros do tipo Mi, tanques chineses Tipo 62, drones Bayraktar e outros sistemas avançados. 

O que motivou o pacto? 

Vários fatores impulsionaram a formação da Aliança do Sahel. Primeiro, a retirada das tropas do Ocidente da África, o que prejudica o controle dos EUA e da Europa sobre os recursos regionais. Também havia a ameaça iminente de intervenção militar da CEDEAO após o golpe no Níger. 
Embora as forças ocidentais tenham sido oficialmente mobilizadas para combater o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) no Sahel, elas também buscaram explorar os ricos recursos da região. O Mali é o quarto maior produtor de ouro da África e possui reservas significativas de lítio. O Níger é o sétimo maior produtor mundial de urânio. Burkina Faso é abundante em ouro, cobre e terras aráveis. 

Quais são as relações da Rússia com o trio? 

Moscou está ativamente aprimorando as capacidades militares das nações do Sahel e fornecendo treinamento de pessoal. O embaixador Igor Gromyko observou que instrutores militares russos chegaram ao Níger em abril, e a Rússia está aumentando sua mobilização de especialistas em contraterrorismo em Burkina Faso. 
A Rússia vai buscar desenvolver comércio mutuamente benéfico e cooperação econômica com esses países, acrescentou Gromyko.

O Presidente do PAIGC, do PAI - Terra Ranka e da Assembleia Nacional Popular, Eng. Domingos Simões Pereira, deseja um Feliz Natal a todos, endereçando uma mensagem de fé, otimismo, prosperidade e esperança.

 


segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

CIRCULAÇÃO - VEÍCULOS DO ESTADO PASSAM A TER RESTRIÇÕES

 


FONTE: E-GLOBAL

FORÇA KU TA PINTCHA FORA (Zé Manel): Mais de 1.000 auxiliares escolares recebem salários após 7 meses de atraso

 


Mali, Burkina Faso e Níger prontos para "guerra"

FONTE: AFRICA GUINEE

Mali, Burkina Faso e Níger, três Estados unidos numa Confederação denominada “Aliança dos Estados do Sahel (AES)”, anunciaram numa declaração conjunta publicada este domingo, 22 de dezembro de 2024, que decidiram colocar as suas forças de defesa e segurança em alerta máximo.

O Colégio de Chefes de Estado da AES lamenta que, no seio da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), manobras desestabilizadoras sejam regularmente iniciadas por um punhado de Chefes de Estado que "impõem os seus desejos e agendas estrangeiras ao resto da organização", lê-se na declaração assinada pelo General Assimi Goita, em nome do Colégio de Chefes de Estado da Aliança dos Estados do Sahel.

Estes países que se divorciaram da CEDEAO denunciam um plano de desestabilização contra a AES, alegadamente concebido pela França em cumplicidade com certos Chefes de Estado da sub-região. Rejeitam também o plano de transição anunciado pela CEDEAO, registando definitivamente a sua saída da Organização.

Estes três países liderados por juntas militares que viraram as costas à CEDEAO desde setembro de 2023, decidem também fazer do seu espaço confederal um teatro único de operações militares, coexistindo com os actuais teatros militares nacionais.

Ao reiterar o seu compromisso de continuar com  "determinação a luta do Povo da AES, pela sua verdadeira soberania e pela sua dignidade", o Colégio de Chefes de Estado da Confederação apela às populações da AES para que redobrem a sua vigilância e reportem sistematicamente quaisquer factos suspeitos às forças de segurança.

França acusada de conspiração

Reiteraram também a natureza irreversível e imediata da saída dos países da AES da CEDEAO.

"Ao reiterar o carácter irreversível e imediato da saída dos países da AES da CEDEAO, na sua declaração de 14 de Dezembro de 2024, o Colégio de Chefes de Estado da AES considera, com razão, a decisão de prorrogar por 6 meses a retirada de Burkina, Mali e Níger da CEDEAO como sendo mais uma tentativa que permitiria à junta francesa e aos seus auxiliares continuar a planear e conduzir ações desestabilizadoras contra a AES.

Em vez de uma gestão concertada entre a AES e a CEDEAO dos aspectos técnicos ligados à saída com efeitos imediatos, o Colégio de Chefes de Estado foi surpreendido por esta decisão unilateral de extensão que não pode vincular os países da AES.

TÉCNICOS DE SAÚDE NOVOS INGRESSOS BOICOTAM SERVIÇOS EM PROTESTO POR 11 MESES SEM SALÁRIOS

FONTE: RSM

Mais de quinhentos técnicos de saúde decidiram suspender, a partir de hoje até ao próximo dia 5 de janeiro, todas as suas atividades nos hospitais e centros de saúde do país, devido ao atraso no pagamento de salários.


O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo porta-voz do coletivo da classe, em conferência de imprensa realizada em Bissau.

Na mesma ocasião, Romizio José Bernardo denunciou que “está em curso uma tentativa de desestabilizar a unidade dos técnicos sanitários, com uma alegada lista seletiva para o pagamento das dívidas”.

De acordo com o porta-voz, a paralisação resulta do não pagamento de 11 meses de salários aos técnicos integrados no sistema desde janeiro passado. Romizio Bernardo descreveu ainda a situação como “difícil e penosa”, destacando as condições precárias enfrentadas pelos técnicos nos seus postos de trabalho.

O representante dos técnicos de saúde também criticou a aparente indiferença da população face às sucessivas paralisações no setor.

A retomada dos serviços, segundo os técnicos, depende do pagamento integral da dívida em atraso ou de uma garantia concreta de que parte do valor será paga de imediato e o restante parcelado.

Enviado da ONU aborda terrorismo no Sahel e crise política na Guiné-Bissau

FONTE: A REFERÊNCIA

O Conselho de Segurança da ONU debateu na sexta-feira (20) a situação na África Ocidental e no Sahel, áreas cada vez mais afetadas pelo terrorismo e pela instabilidade política.

O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a região afirmou que há um “reconhecimento unânime de que a insegurança, impulsionada pelo terrorismo e pelo extremismo violento”, é a preocupação mais urgente.

Processo eleitoral na Guiné-Bissau

Após a sessão, Leonardo Simão conversou com a ONU News e comentou a preocupação com a falta de consenso em torno dos próximos processos eleitorais na Guiné-Bissau.

“As eleições legislativas que estavam previstas para o mês de novembro foram adiadas e ainda não há data marcada para a sua realização, mas já estão a decorrer consultas entre as entidades políticas do país, de modo a fixar em um calendário que leva, culmina, com eleições presidenciais e legislativas. E esperamos que isso possa acontecer no decurso de 2025”, disse ele.

Em relatório apresentado ao Conselho de Segurança, o representante especial menciona as tensões políticas no país, relacionadas com a legalidade e legitimidade da Comissão Nacional Eleitoral e do Supremo Tribunal de Justiça.

Ele fez um apelo à todas as partes para que promovam um diálogo construtivo para criar espaço para “reformas cruciais que promovam a estabilidade e o desenvolvimento a longo prazo”.

Grupos terroristas mais agressivos e sofisticados

Na sessão do Conselho, Leonardo Simão ressaltou que “os grupos terroristas estão se tornando cada vez mais agressivos, utilizando armamento sofisticado, incluindo drones”.

Segundo ele, para além do Sahel, os incidentes no norte do Benim e no Togo demonstram a crescente propagação do extremismo violento e do crime organizado nos países do Golfo da Guiné, bem como o “risco crescente de associação entre o terrorismo e o crime marítimo”. O diplomata pediu que os esforços regionais sejam reforçados.

“É preciso que os mecanismos regionais de luta contra o terrorismo sejam ativados, sejam apoiados, de modo que a luta contra o terrorismo seja coordenada numa única frente, com a participação dos vários Estados, para que o terrorismo seja combatido e vencido também”, declarou.

Ele explicou que ao nível da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) existe a força em estado de alerta que precisa de financiamento para se tornar operacional.

Burkina Fasso, Mali e Níger

O representante especial relatou ainda que acaba de retornar da Cúpula do bloco, realizada em 15 de dezembro.

Ele explicou que na ocasião, os chefes de Estado tomaram nota da decisão de Burkina Faso, Mali e Níger de se retirarem da organização. As formalidades de retirada devem iniciar após 29 de janeiro de 2025 e até lá serão elaborados planos de contingência.

A Cúpula também decidiu ampliar os esforços diplomáticos, oferecendo mais seis meses para o diálogo, a fim de encorajar estes países a permanecerem na Cedeao. O encontro entre os líderes regionais reiterou a importância de reforçar o apoio aos mecanismos de coordenação regional para combater o terrorismo.

Educação como parte da solução

Simão afirmou ser “inaceitável” que mais de 8,2 mil escolas na região estejam fechadas devido à insegurança. Ele enfatizou que o direito à educação é essencial para a paz e a segurança, mas continua a ser ignorado, “negando às crianças um futuro e alimentando ciclos de insegurança e instabilidade”.

Embora persistam as violações dos direitos humanos e as restrições ao espaço cívico e político, especialmente na Guiné e nos países do Sahel central, o representante especial registrou progressos no combate à impunidade.

Ele citou a condenação dos responsáveis ​​pelo massacre do estádio da Guiné em 2009, como um exemplo de uma “poderosa mensagem de justiça”. Simão saudou ainda a Libéria pelos esforços para garantir a responsabilização pelos crimes do passado e a Gâmbia pelo seu processo “exemplar” de justiça transicional.

sábado, 21 de dezembro de 2024

PR promete vídeovigilância "por toda a cidade de Bissau"

 FONTE: LUSA

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, prometeu hoje colocar, em 2025, câmaras de vigilância "por toda a cidade de Bissau" para inspecionar o trabalho dos agentes da polícia de trânsito que "devem parar de pedir dinheiro" aos transeuntes.


"Ai do polícia que for apanhado a pedir mil francos a alguém", avisou Sissoco Embalo, num discurso por ocasião da inauguração das novas instalações da Polícia de Intervenção Rápida (PIR).


O Presidente guineense afirmou que a Polícia de Trânsito tem como missão inspecionar o comportamento dos motoristas e transeuntes na via pública, mas "não pedir dinheiro", em alusão a processos de corrupção.


Umaro Sissoco Embalo anunciou para 2025 um processo de reforma na Polícia de Trânsito através de recrutamento de novos agentes como, disse, tem acontecido com diversas forças policiais do país.


"Vamos fazer reforma na polícia de trânsito. Temos de recrutar jovens. A partir de janeiro vamos completar a instalação de câmaras de vigilância por toda a cidade de Bissau", esclareceu Embalo.


Logo no início do seu mandato em 2020, Umaro Sissoco Embalo ordenou a instalação de câmaras de vigilância nalgumas zonas da capital guineense, cujo ponto de controlo se encontra no Ministério do Interior.


O Presidente guineense observou hoje que "não gosta da desordem", por isso tem equipado e garantido condições de trabalho às Forças de Defesa e Segurança. Anunciou que a Guarda Nacional e a Brigada de Intervenção Rápida (BIR) também vão ser dotadas de novas instalações em 2025.


"A segurança pública tem de ser protegida e valorizada custe que custar", defendeu Sissoco Embalo.


No próximo ano, anunciou Embalo, a Guiné-Bissau vai criar uma Força Especial, cuja formação será garantida internamente através de instrutores guineenses, disse.


"Não é minha tendência militarizar o país, mas temos de renovar as nossas forças de segurança", afirmou o Presidente guineense, salientando que a cultura de golpe de Estado e de insubordinação nas forças armadas "tem de acabar".


O novo quartel da PIR foi construído de raiz no bairro de Enterramento, nos subúrbios de Bissau.


Até aqui aquela força, especializada em combate aos distúrbios urbanos, tinha o seu quartel nas instalações do Ministério do Interior.

VIVI COMO QUIS: No dia em que eu morrer, é isto que quero. AAS

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OPINIÃO - "Trapalhada Jurídica"



Por: Roberto Indeque

Jurista

No dia 27 de Fevereiro de 2020, assistimos de uma forma sui generis a tomada de posse do senhor Umaro Sissoco EMBALO, como Presidente da República. Logo no dia seguinte, começa a praticar atos Políticos e Administrativos, nestas vestes.


Feitas bem as contas, e de acordo com artigo 66º da Constituição da República da Guiné-Bissau e artigo 98º da Lei Eleitoral Lei nº. 10/2013, de 25 de Setembro, quer me parecer que, se não estou em erro, o mandato do Presidente da República deve terminar á 27 de Fevereiro de 2025.


Não obstante, há corrente que defende o contrário, afirmando, tendo em conta que, o Supremo Tribunal de Justiça, pronunciou definitivamente sobre o pleito eleitoral á 01 de Setembro de 2020, por tanto, o cômputo do mandato deve começar a partir desta data de Setembro e não em Fevereiro.


Pergunta-se; E os Atos Políticos e Administrativos praticados pelo Presidente no intervalo de Fevereiro a Setembro? Seriam ou não, considerados crimes pela usurpação de funções políticas? Ou seriam simplesmente anulados? E as Consequências?


a) Nomeadamente; Demissão do Governo de Aristides Gomes e a consequente Nomeação do Governo de Nunu Gomes NABIAM. 


Ainda que absurdo, mas vamos admitir que, tem razão, aquela corrente que defende que, o mandato do Presidente deve começar a contar a partir do Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça notificado em Setembro de 2020. 


Mais outra vez, Pergunta-se; De acordo com esta corrente, as eleições presidências deverão ocorrer quando? Se tomarmos em linha de conta o prescrito nos artigos 66º da Constituição da República, 3º e 98º. da Lei Eleitoral, Lei nº. 10/2013, de 25 de Setembro? 


Em qualquer dos cenários, tanto aqueles que, na qual me incluo, consideram o mandato do Presidente da República começou á 27 de Fevereiro de 2020 e, por tanto, deve terminar á 27 de Fevereiro de 2025, assim como aqueles que, defendem o contrário, ou seja, que o mandato do Presidente da República deve começar a contar á data do Acórdão, ou seja, em Setembro de 2020 e terminar em Setembro de 2025, mesmo assim, as eleições Presidenciais nunca deverão ocorrer em Novembro de 2025. Antes pelo contrário, elas deverão, segundo a nossa Constituição e a Lei Eleitoral, se realizar entre 23 de Outubro a 25 de Novembro deste (2024) ano, segundo artigo 3º/2 da Lei Eleitoral. 


Contudo, vamos, hipoteticamente admitir que, está certa, a corrente que defende o início de mandato em Setembro de 2020. Para esta corrente, o fim do mandato seria em Setembro de 2025 (parece que alguém deu tiro no pé). Tendo em conta o plasmando no artigo 3º/1 da Lei Eleitoral, as eleições devem ser marcadas Noventa (90) dias de antecedência.


A palavra “antecedência” neste caso, significa o fim do mandato. Logo, para esta corrente, o fim do mando, será em de Setembro de 2025.


Se é certo que, todos devemos respeitar e cumprir a LEI, então, na pior das hipóteses, elas devem ser marcadas para Junho de 2025 (90 dias de antecedência, ainda que não decorrem da vacatura do cargo do Presidente da República), para respeitar o nº. 01 do artigo 3º da Lei Eleitoral e art. 66º da CRGB.


 A não ser que, alguém quer impor a sua vontade, violando e colocando em causa a Constituição da República e a Lei Eleitoral, como tem sido hábito nos últimos tempos que correm. 


Tenho dito!

BALANÇO ANO 2024 - Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos arrasa o regime guineense

FONTE: CFM

BUBACAR TURÉ, PRESIDENTE DA LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS HUMANOS

O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Bubacar Turé, teve este sábado (21.12) um olhar arrasador sobre a situação política e social da Guiné-Bissau, tecendo duras CRÍTICAS AO REGIME do Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, acusando-o de ser responsável pelo atual estado da nação.

Convidado ao programa Debate Nacional, da Rádio Capital FM, para proceder ao balanço do ano 2024, que está na reta final, Bubacar Turé começou por analisar os últimos 12 meses em termos políticos, com críticas ao regime.
"Do ponto de vista político, 2024 serviu para a consolidação da agenda de destruição da democracia e o Estado de Direito. Os órgãos de soberania deixaram de existir, os tribunas, o Governo, a Assembleia Nacional Popular (ANP), todos deixaram de existir. E 2024 é o ano de concentração de poderes numa só figura, o Presidente da República [Umaro Sissoco Embaló], de quem que foi sempre a agenda prioritária desde que tomou a posse", afirma o ativista, que não poupa nas críticas a atuação do atual regime guineense.
Bubacar Turé fala de uma agenda de conspiração contra os partidos políticos e a democracia guineense.
"2024 é cararerizado pela destruição e desmantelamento dos partidos políticos. Os partidos políticos são alicerces e núcleos duros da democracia e não pode haver a democracia sem eles. Mas em 2024 houve uma agenda conspirativa para destruir os partidos e isso aconteceu. Praticamente todos eles foram destruídos. Tudo isto é para alimentar a consolidação de autoritarismo e da monarquia absoluta", disse Bubacar Turé.
O presidente da LGDH lembra que se pode falar do respeito pelos direitos humanos só em contexto democrático, não em situação de destruição e desvirtuamento de regras.
Bubacar Ture teve ainda tempo para falar de direito à saúde e recorreu à situação no Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) para desqualificar o Sistema Nacional de Saúde da Guiné-Bissau.
"O Hospital Nacional Simão Mendes, que é o nosso hospital de referência, continua em caos e sem nada. Neste exato momento, o Hospital Nacional Simão Mendes não tem uma única máquina de ecografia. Mas como é possível o hospital de maior referência de um país não ter uma máquina simples de ecografia que custa 1500 euros [cerca de um milhão de Franco CFA]?", questionou em tom de revolta.
Para que o ano 2025 seja diferente, Bubacar Turé diz que é preciso que o país se retorne à ordem constitucional, que passa pela "devolução da palavra ao povo guineense".

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

PAIGC - NOTA DE PESAR

 


PIROGA EM APUROS

"Boa noite,

Venho por este meio a solicitar a vossa ajuda de enviar esta mensagem para a entidade portuária de Bissau: de que a piroga que saiu desde manhã com destino a Bissau está parada desde as 16 horas frente à praia de Suru, sem gasolina."

CADA UM POR SI... Guiné-Bissau sem condições para controlar as fronteiras

 FONTE: LUSA

O Diretor Geral dos Serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras da Guiné-Bissau, Lino Leal da Silva, lamentou ontem que o país esteja sem condições de controlar a entrada de migrantes e apontou o exemplo das ilhas Bijagós.

Leal da Silva afirmou que muitos cidadãos da Gâmbia, Guiné-Conacri, Níger, Senegal, Serra-Leoa e Somália vivem nas ilhas Bijagós “sem controlo das autoridades” guineenses.

O diretor dos serviços de Migração indica que aqueles estrangeiros se dedicam ao corte ilegal do mangal para a fumagem do peixe, que exportam para os respetivos países, mas prometeu que as autoridades “um dia vão lá” desmantelar os acampamentos onde habitam “de forma ilegal”, disse.

Parece que vivem numas ilhas independentes da Guiné-Bissau”, realçou Lino Leal da Silva, que falava hoje em Bissau para assinalar o Dia Internacional dos Migrantes.

O responsável guineense disse que muitos estrangeiros aproveitam as condições da Guiné-Bissau, um país “acolhedor de emigrantes” devido ao facto de ser “dos mais tranquilos da África Ocidental”, para tentar entrar de forma clandestina na Europa.

Nesse processo, observou Lino Leal da Silva, muitos acabam por perder a vida no mar, o que lamentou.

O Diretor Geral dos Serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras da Guiné-Bissau referiu-se às dezenas de milhares de migrantes que nos últimos seis meses chegaram às ilhas espanholas da Canárias em viagens clandestinas.

Dessas pessoas, cinco mil ficaram pelo caminho. Morreram”, observou Lino Leal da Silva que lamenta que um fenómeno “que já se pensava ter terminado, esteja a voltar”.

O diretor dos serviços de migração sublinha que os guineenses “não se metem nessas práticas”, das travessias clandestinas, que disse serem de estrangeiros.

Lino Leal explica que essas pessoas “deitam fora” os respetivos documentos de identificação e quando são apanhadas na Europa pela polícia recusam-se a dizer de onde partiram para não serem recambiados, disse.

“Registam-se muitas perdas humanas na dita busca de melhores condições de vida. Isso para nós é perder a vida”, referiu o dirigente guineense apelando os jovens para evitarem “andar por caminhos travessos” na tentativa de chegar à Europa.

Lino Leal da Silva notou que os serviços consulares das embaixadas europeias estão a dar vistos a pessoas com contrato de trabalho para evitar o fenómeno de migração clandestina.

ORESHNIK, MEU AMOR!!! AAS


EAGB autorizada a cortar energia "a tudo" e "todos"

FONTE: CFM

A empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) tem a "autorização" do Governo guineense para prosseguir com o corte de energia a partir desta sexta-feira (20.12), aos cidadãos, entidades e organismos que beneficiam da corrente elétrica "de forma irregular".


O Executivo esteve reunido esta quinta-feira em Conselho de Ministros, presidido pelo primeiro-ministro Rui Duarte Barros, do qual saiu um incentivo à EAGB para avançar com cortes.

"Incentivar a EAGB a prosseguir com a campanha de corte de energia, a partir do dia 20 de dezembro corrente, aos cidadãos, entidades e organismos que dela beneficiam de forma irregular", lê-se no ponto dois do comunicado do Conselho de Ministros.

Segundo o mesmo comunicado, o titular da pasta da energia, fez uma exposição sobre a "complexa situação" prevalecente na EAGB, caracterizada pela "proliferação" de direitos de isenções de pagamento de energia e pela recente decisão do Governo em rescindir o contrato de fornecimento de energia com a empresa KARPOWER.

"Exortar a todos os cidadãos nacionais e estrangeiros, residentes no país, no sentido de cumprirem com o dever cívico e moral de celebração formal de contratos de fornecimento de energia e água, incluindo os funcionários na EAGB", exortou o Executivo no documento na posse da CFM.

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