FONTE: E-Global
A Direção Superior do Movimento para Alternância Democrática decidiu “protelar a realização do Congresso que estava previsto para os dias 07 e 08 de setembro do ano em curso para uma nova data a decidir”, justificando o adiantamento com a agenda política nacional e o calendário eleitoral.
Nas resoluções saídas na reunião de Comissão Política Nacional que teve lugar esta terça-feira, 3 de setembro, o Movimento para Alternância Democrática instruiu as suas estruturas regionais “para realizar os seus respetivos Conselhos Regionais no sentido de divulgar as resoluções do último Conselho Nacional e partilhar as orientações do Secretariado Nacional do partido”.
“A Comissão Política Nacional decidiu conferir à Comissão Permanente o mandato que havia recebido do Conselho Nacional para oportunamente decidir sobre a marcação de uma nova data do 1º Congresso Extraordinário do MADEM-G15”, lê-se no documento.
Os membros da Comissão Política Nacional congratulam-se com o mandato atribuído ao Coordenador Nacional pelo Conselho Nacional “para negociar com todos os partidos e proceder às alianças eleitorais conducentes a obter maior ganhos nas próximas eleições legislativas”.
No que tange à decisão de anotação das resoluções e deliberações da ala divergente, o MADEM-G15 condena a atitude que disse ser “irresponsável” do Juiz Conselheiro Lima André que acusa de “estar a estrangular a justiça ao serviço de Umaro Sissoco Embaló”.
“Esse comportamento pode consubstanciar numa instabilidade política na Guiné-Bissau” lê -se ainda nas resoluções da Comissão Política Nacional do MADEM-G15, que apela à calma e serenidade a todos os militantes e simpatizantes do MADEM-G15 no momento que disse ser “de flagrantes violações dos estatutos do partido, da lei quadro dos partidos políticos e da Constituição da República”.
Neste sentido, o partido liderado por Braima Camará apela a todas as forças vivas da nação” para uma batalha comum em defesa da Democracia e da consolidação do Estado de Direito Democrático”.
À Comunidade Internacional, o MADEM-G15 adverte “para registar as violações sistemáticas dos direitos civis e políticos por parte do Presidente da República, Umaro Sissoco Embalo”.