FONTE: VOA
"A comunidade internacional deve salvar a Guiné-Bissau" - dizem os guineenses nos Estados Unidos.
A comunidade guineense nos Estados Unidos da América realizou um protesto contra o Presidente Umaro Sissoco Embaló em Nova Iorque, na quarta-feira, 25. A manifestação aconteceu no mesmo dia em que o líder do país discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas.
O protesto contou com membros da comunidade residentes em Nova Iorque e outros de Boston, que condenam o que chamam de ditadura do Presidente Guineense.
"Sissoco traficante, Sissoco ditador" eram os gritos dos guineenses que também criticaram o discurso do Presidente durante a Assembleia das Nações Unidas".
Perante os líderes globais, Sissoco Embaló disse que a economia do seu país "continua a crescer como resultado de políticas públicas acertadas".
"É tudo mentira, a Guiné-Bissau vai de mal a pior", disse Samanta Mendes, guineense que veio de Boston para protestar em Nova Iorque.
Outra manifestante, que veio de Boston, apelou a comunidade internacional a ajudar a Guiné-Bissau e, principalmente, a "combater o tráfico de drogas porque o destino é sempre Europa e América".
No início do mês de setembro, a Polícia Judiciária guineense apreendeu 2.633 quilogramas de cocaína a bordo da aeronave Gulfstream IV, proveniente da Venezuela. O Fórum para Salvação da Democracia (FSD) que integra o segundo e o terceiro partidos mais votados nas eleições de 2023, MADEM-G15 e PRS, e o APU-PDGB, também com assento no Parlamento, responsabiliza o Presidente da República e o seu Governo pela chegada do avião.
Depois de ter dito que não se candidataria novamente, o Presidente da Guiné-Bissau voltou atrás na sua decisão e afirmou que poderá voltar a concorrer à liderança do país se os seus apoiantes assim o desejarem.