terça-feira, 24 de setembro de 2024

51 ANOS DA INDEPENDÊNCIA - Combatentes da Pátria “preocupados” com a situação da Guiné-Bissau

FONTE: BALAI


Alguns combatentes da liberdade da Pátria mostraram-se hoje “preocupados” com a actual situação da Guiné-Bissau após 51 anos da sua independência, afirmando que os políticos deveriam fazer mais e que ainda há tempo de fazer alguma coisa.

Essas preocupações foram manifestadas por alguns combatentes presentes na cerimónia da deposição de coroa de flores no Memorial Amílcar Cabral, na cidade da Praia, no âmbito da comemoração do 51º aniversário da independência da Guiné-Bissau.

Álvaro Dantas Tavares, presidente da Associação dos Combatentes da Liberdade da Pátria (Acolp) e antigo combatente expressou sua preocupação com a situação actual da Guiné-Bissau, considerando que houve um “grande retrocesso”, nesses 51 anos da sua libertação.

“É mais um aniversário de independência, todos deveriam estar satisfeitos a comemorar 51 anos depois, estamos na cauda, é muito triste porque a luta desenvolvida neste país, tanto nas zonas libertadas como na zona zero, houve um grande retrocesso”, disse.

O mesmo criticou os políticos que, segundo afirmou, não seguem os ensinamentos de Amílcar Cabral, mas que priorizam os seus interesses pessoais em detrimento do bem-estar do povo.

Na mesma linha, um outro combatente, Fernando Jorge Fernandes considerou também que é preciso fazer mais por aquele país, e que os políticos têm que ser mais clarividentes, ou seja, têm que se unir à volta de um projecto único para que a Guiné-Bissau tenha, de facto, uma democracia efectiva.

“Temos que fazer mais. Seguir Cabral, as recomendações dele, as heranças que ele nos deixou. A herança própria que ele nos deixou. Agora é tempo de mudar. Ainda vai a tempo”, concluiu.

Por sua vez, o cidadão guineense Dionísio Pereira reforçou as declarações desses combatentes, afirmando que a Guiné-Bissau está “refém” dos interesses dos políticos e não do interesse do povo. E ainda que o país “deixou de ter um estado de direito democrático”.

Segundo a mesma fonte, essas atitudes poderiam ser mudadas, respeitando os direitos humanos, fazer funcionar o estado de direito democrático e combater a corrupção.

Com esses três avanços, conforme esclareceu, o país poderia ganhar um novo ritmo e alcançar níveis de desenvolvimento “admirados globalmente”, reiterando que os países dispõem de recursos tanto intelectuais como recursos naturais que podem impulsionar o seu crescimento sem depender de ajuda externa.

“É essencial activar a massa cinzenta, respeitar os direitos humanos, combater a corrupção e garantir um estado democrático funcional para que possamos avançar”, afirmou”, este cidadão.

Apesar desta situação, Dionísio Pereira considerou que este povo deve comemorar estes 51 anos dessa independência, que simboliza o coroar de “grandes esforços” desses combatentes que deram as suas vidas para que hoje os cidadãos guineenses possam celebrar.

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