sexta-feira, 3 de maio de 2024

OPINIÃO AAS - A fundação estremeceu!

Não me parece que o Engº. Domingos Simões Pereira esteja, queira ou tenha sequer pensado algum dia em chafurdar o nome da Guiné-Bissau por esse enorme lamaçal que é uma parte da comunidade internacional. DSP é um estadista e um político que sabe bem ouvir. Não é um fanático da perseguição, da caça às bruxas, do golpe baixo. É bem educado.

Domingos Simões Pereira é tão somente o presidente do segundo órgão de soberania do Estado da Guiné-Bissau, a Assembleia Nacional Popular. Um órgão que da noite para o dia se viu manietado por via da força. 


E é isto mesmo que DSP está a tentar contrariar no exterior, sensibilizando os parceiros e amigos da Guiné-Bissau a prestarem mais atenção para o nosso país, para a sua Constituição e leis.


O Povo escolheu nas urnas a coligação PAI TERRA RANKA para governar e os seus representantes na ANP para legislarem. Estes por sua vez escolheram (sem pistolas encostadas às suas cabeças) o seu presidente.


Ficaria até mal se DSP fingisse que nada estaria a acontecer - coisa que de resto estou certo que nunca faria. DSP e o parlamento foram humilhados!


Está claro que DSP é um peso político considerável a ter em conta, e talvez até a 'temer', pois o seu alcance, como já se viu, fez estremecer até as fundações da estátua Maria da Fonte!


Ainda para mais com o mundo todo sabendo o que se passa de facto na Guiné-Bissau - alguns vão recuando no apoio desavergonhado, outros começaram a entender melhor a 'luta' do DSP e dos seus camaradas do parlamento em prol do Povo da Guiné-Bissau.


Ou seja, foi a dissolução da ANP - uma bofetada na cara dos parlamentares e dos democratas guineenses - que catapultou o DSP para os braços daqueles que outrora o olhavam com desmedida desconfiança e agora querem tê-lo por perto, escancarando-lhe as portas. António Aly Silva

PAIGC proibido de reunir na sua sede, em Bubaque

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