SONHAR NÃO CUSTA
O Governo guineense prevê que o primeiro furo de prospeção do petróleo no país seja feito no próximo mês de julho, se tudo correr como o previsto, anunciou hoje o mnistro dos Recursos Naturais da Guiné-Bissau, Malam Sambú.
Antigo embaixador da Guiné-Bissau na China durante largos anos e ex-ministro das Pescas, Sambú disse à Lusa que os trabalhos para a perfuração "estão no bom caminho" e que ainda esta semana vai reunir-se com a empresa que irá executá-los.
"Estamos focados em fazer o primeiro furo de exploração do petróleo no mês de julho deste ano", observou o ministro, numa entrevista à Lusa para fazer um ponto de situação do setor dos Recursos Naturais guineense.
Malam Sambú disse ter dado ordens à Petroguin, a estatal guineense dos hidrocarbonetos, para que "nenhum engenheiro do setor dos petróleos tenha direito às férias" antes da perfuração do furo."Depois da perfuração do primeiro furo do petróleo, quem quiser pode ir de férias", afirmou o governante.
KUMEDURIS DI BIANDA
A Guiné-Bissau consome anualmente cerca de 200 mil toneladas do arroz. O país produz apenas 60 mil toneladas, ou seja, cerca de 140 mil toneladas são importadas sobretudo de países asiático, China, Vietname, Bangladesh e India.
O governo guineense quer mudar essa realidade, quer que o país passe a produzir mais arroz, base da dieta alimentar dos cidadãos. Na sua intervenção durante a abertura da conferência, o primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros exortou os camponeses a aumentarem a produção do arroz, até porque, há mercado interno para a compra do cereal.
SEM PAPÉIS
Mais de metade das crianças da Guiné-Bissau não tem registo de nascimento, uma realidade que o governo anunciou esta terça-feira pretende alterar até 2030, com o reforço do Registo Civil e produção de estatísticas vitais.
A garantia da identidade legal e dados estatísticos são o principal desafio apontado esta terça-feira na abertura de um seminário para debater e validar os dados a nível nacional e regional do período entre 2018 e 2022.
A falta de dados oficiais é uma situação que o governo guineense se propõe alterar com uma agenda estratégica que tem como meta garantir a identidade legal a toda a população até 2030.