FONTE: LUSA
A Guiné-Bissau subiu um lugar e é o 40.º país mais corrupto entre os 49 países da África subsaariana analisados no Índice de Perceção da Corrupção (CPI, na sigla em inglês), elaborado pela organização não-governamental (ONG) Transparência Internacional.
No índice global, o país subiu para 160.º - entre 180 países e territórios, alcançando 22 pontos numa escala que vai dos zero aos 100, segundo o relatório da organização hoje divulgado.
A tendência da Guiné-Bissau nos últimos cinco anos traduziu-se numa subida de quatro pontos mas considerando os últimos 11 anos perdeu três.
O CPI foi criado pela Transparência Internacional em 1995 e é, desde então, uma referência na análise do fenómeno da corrupção, a partir da perceção de especialistas e executivos de negócios sobre os níveis de corrupção no setor público.
Trata-se de um índice composto, ou seja, resulta da combinação de fontes de análise de corrupção desenvolvidas por outras organizações independentes, e classifica de zero (percecionado como muito corrupto) a 100 pontos (muito transparente) 180 países e territórios.
Em 2012, a organização reviu a metodologia usada para construir o índice, de forma a permitir a comparação das pontuações de um ano para o seguinte.
Para além de ser o 2.º em África, Cabo Verde é o melhor classificado entre os países da CPLP, ultrapassando Portugal (que agora é 35.º), S. Tomé e Príncipe (67.º), Timor Leste (70.º), Brasil (104.º), Angola (121.º), Moçambique (145.º), Guiné-Bissau (158.º) e Guiné Equatorial (172.º), de acordo com os dados divulgados.