sábado, 21 de outubro de 2023

Primeiro-ministro promete mais fontes de energia

FONTE: DEUTSCHE WELLE



A Guiné-Bissau deverá ter "até ao final do ano, início do próximo" uma alternativa para deixar de depender de uma única empresa no fornecimento de energia, anunciou o primeiro-ministro, Geraldo Martins.

O chefe do Executivo, em funções desde agosto, entregou esta sexta-feira (20.10) o programa do Governo e orçamento para 2023 na Assembleia Nacional Popular e prometeu fazer chegar a tempo da primeira sessão plenária a proposta de Orçamento do Estado para 2024.

Uma das preocupações do Governo, como indicou, são as infraestruturas da Guiné-Bissau. Geraldo Martins disse que o recente corte no fornecimento de eletricidade à capital, que durou dois dias, foi o sinal de alerta para alterar a atual situação do país.

"Todos nós agora passámos a ter consciência de que dependemos de uma única empresa para termos luz em Bissau e, portanto, no dia em que essa empresa decidir, por alguma razão, deixar de fornecer eletricidade, vamos ficar sem luz", observou.

A capital do país e arredores é abastecida de energia, desde 2018, por um barco da empresa Karpower, que cortou o fornecimento pouco depois da meia-noite de terça-feira, devido a uma dívida de 15 milhões de dólares (14 milhões de euros).

A empresa restabeleceu o fornecimento no final da tarde de quarta-feira, depois de o Governo pagar 6,6 milhões de dólares (seis milhões de euros) e dar garantias para o remanescente.

PM garante alternativas para breve

O primeiro-ministro, Geraldo Martins, assegurou que o Governo "está a trabalhar afincadamente" para o país ter alternativas.

"Provavelmente até ao final de ano, início do próximo ano, vamos ter alternativas para não ficarmos completamente dependentes desta situação", concretizou.

Uma das alternativas que o Governo guineense tem é a central elétrica já em construção, e o primeiro-ministro prometeu "envidar esforços no sentido da sua aceleração".

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