O Primeiro-Ministro, Braima Camará, recebeu em audiência os membros do Comité de Reforma do CECOME (Centro de Coordenação de Medicamentos e Consumíveis Essenciais), numa sessão de trabalho que permitiu esclarecer diversos aspetos relacionados com o processo de reestruturação desta instituição, de vital importância para a gestão e distribuição de medicamentos que servem a saúde dos guineenses.
Durante o encontro, os membros do Comité — Rui Ribeiro, Vanda Barbosa e Caramba Sanhá — apresentaram um relatório detalhado sobre o estado atual da reforma, sublinhando a urgência de aprovação, pelo Conselho de Ministros, de um pacote legislativo indispensável à modernização e eficiência do setor.
Rui Ribeiro, Coordenador do CECOME, falou à imprensa
Os representantes do CECOME informaram ainda o Chefe do Governo sobre a conclusão de um novo e moderno armazém, totalmente equipado e construído com fundos das Nações Unidas, convidando o Primeiro-Ministro a realizar uma visita ao local, cuja inauguração oficial deverá ocorrer brevemente.
O processo de reforma e reestruturação do CECOME surge da necessidade de restaurar a credibilidade e a capacidade funcional desta instituição, que, ao longo dos anos, enfrentou sérios desafios de gestão agravados pela instabilidade do país.
Essa degradação provocou a perda de importantes parceiros internacionais, embora o atual esforço de reestruturação já esteja a despertar renovado interesse e confiança dos doadores e financiadores, que manifestam disponibilidade para apoiar o fornecimento de medicamentos essenciais ao país.
O Primeiro-Ministro felicitou o Comité pelos progressos alcançados e incentivou a continuidade dos trabalhos, recomendando que a reforma seja conduzida em estreita colaboração com a equipa ministerial responsável pelo setor da Saúde.
Por fim, o Chefe do Governo transmitiu a mensagem de Sua Excelência o Senhor Presidente da República e Comandante Supremo das Forças de Defesa e Segurança, General Úmaro Sissoco Embaló, que vê nesta reestruturação uma grande oportunidade para combater a circulação de medicamentos falsificados ou de qualidade duvidosa, reforçando assim a proteção da saúde pública e a confiança nas instituições sanitárias nacionais.

