sábado, 17 de maio de 2025

COLIDE-GB diz que eleições no STJ são "ilegais" e "viciadas"

FONTE: O Democrata

O Partido da Convergência Nacional para a Liberdade e o Desenvolvimento (COLIDE-GB) afirma que as eleições do Presidente e do Vice-Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Arafam Mané e João Mendes, respetivamente, são “absolutamente ilegais e viciadas”.


“Essas eleições são, absolutamente, ilegais e viciadas. Desde a forma como está composto o Supremo Tribunal de Justiça e o Conselho Superior da Magistratura Judicial, até à atribuição da legitimidade eleitoral ativa (eleitores) e passiva (candidatos)” lê-se numa publicação do partido liderado pelo antigo Procurador-geral da República, Juliano Augusto Fernandes, no Facebook, esclarecendo que está a falar de umas eleições que têm todos os ingredientes para não passarem de “uma autêntica farsa”.

Mesmo assim, o partido diz que acredita na justiça guineense e nos seus magistrados e oficiais de justiça, sublinhando que a “nuvem negra” que paira sobre a justiça e o país, no seu todo, pode, “apesar do espetro negativo e da desconfiança generalizada na justiça e nos seus agentes”, representar uma última e excelente oportunidade para que façam prova de que estão conscientes da “agenda perigosa e sinistra” para o país e o futuro coletivo dos guineenses.

“O COLIDE-GB sabe, de pé juntos, que no setor da justiça, no seu geral, há operadores muito competentes, honestos e com perfeita noção e consciência do papel da justiça, numa sociedade democrática, mas,igualmente, dos riscos e das consequências graves que o país e o nosso povo estarão sujeitos, se as eleições, nestas condições, forem realizadas, sob coação moral, compra de consciência e manipulação política. Tenham, por favor, em conta que falsas promessas de lugares e ascenção  aos patamares dos lugares de topo na carreira que seguem, que em circunstâncias similares a estas tendem a surgir, não passarão de miragens. E o arrependimento engole-se, invariavelmente, a contragosto” insistiu o partido do jurista e ex- docente da Faculdade de Direito de Bissau, implorando aos magistrados judiciais que tenham a “sensatez e a coragem” de agarrarem essa oportunidade para salvarem a justiça das garras ultrajantes e demolidoras da esperança e da credibilidade de uma justiça que preze.

“Se a justiça e a defesa e segurança falharem, estamos fritos!” avisou, lembrando que o Poder Judicial é o único pilar e alicerce do Estado que não pode, nem deve sofrer abalo, nem ser destruído.

Por fim o partido alertou que, se o poder judicial for fragilizado através da sua “instrumentalização, manipulação e desarticulação política”, não só o Estado e a sociedade guineense perdem o seu último reduto em que se apoiam para que a Guiné-Bissau preserve a sua existência como um Estado e uma nação livre, soberana e democrática, como também o povo guineense será transformado em cinzas e desaparecerá, perdendo a sua identidade.

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