sábado, 5 de abril de 2025
Seja um Vencedor. Aposta e Ganha
POLÍCIA JUDICIÁRIA NEGA ACUSAÇÕES E ABRE INQUÉRITO SOBRE ALEGADA AGRESSÃO
A corporação nega "categoricamente" qualquer envolvimento do Diretor e esclarece que ele não participa diretamente de audições ou interrogatórios.
Segundo informações preliminares, a vítima e a alegada agressora foram ouvidas no serviço de piquete da Polícia Judiciária em Bandim, onde teria ocorrido o suposto incidente.
Diante da gravidade da denúncia, o Diretor Nacional, atualmente em missão oficial no exterior, determinou a abertura imediata de um inquérito interno para esclarecer os fatos.
A Polícia Judiciária reafirma seu compromisso com os direitos fundamentais e a transparência no apuração do caso.
Confira o comunicado na íntegra:
COMUNICADO DE IMPRENSA
A Direção Nacional da Polícia Judiciária tomou conhecimento, com surpresa e preocupação, das alegações proferidas hoje por uma cidadã nacional durante uma conferência de imprensa, na qual denunciou ter sido vítima de agressão por parte de sua patroa, alegadamente ocorrida durante uma sessão de audição no gabinete e na presença do Diretor Nacional da Polícia Judiciária.
Tratando-se de acusações graves, importa esclarecer publicamente que o Diretor Nacional da Polícia Judiciária não intervém diretamente em diligências processuais, nomeadamente audições ou interrogatórios realizados no âmbito de inquéritos. Por esta razão, esclarece-se categoricamente que, em nenhuma circunstância, o Diretor Nacional manteve contacto direto com a vítima ou com a suposta agressora, e que estas pessoas nunca foram recebidas no seu gabinete.
De acordo com as informações preliminares, a vítima e a alegada agressora foram ouvidas nas instalações do serviço de piquete da Polícia Judiciária, situadas em Bandim, na Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria, local onde a alegada agressão teria ocorrido.
Diante da gravidade das acusações apresentadas, o Diretor Nacional, atualmente ausente em missão oficial fora do país, ordenou a imediata abertura de um inquérito interno rigoroso, destinado a apurar todas as circunstâncias reais em que os alegados factos terão ocorrido.
Reafirma-se o firme compromisso da Polícia Judiciária com o respeito escrupuloso pelos direitos fundamentais e pela dignidade humana, garantindo total transparência e objetividade na investigação deste caso.
Bissau, 3 de abril de 2025
Gabinete de Imprensa - Direção Nacional da Polícia Judiciária
LGDH - NOTA À IMPRENSA
A LGDH registou com bastante tristeza as noticias que dão conta da morte a facada de uma agente de Polícia afeta à Sétima Esquadra, no bairro de enterramento.
De acordo com as informações recolhidas pela LGDH, tudo aconteceu na madrugada desta sexta-feira dia 4 de abril de 2025, quando uma patrulha das autoridades policiais foi atacada por uma suposta quadrilha de assaltantes, um dos quais desferiu golpes de facadas fatais contra uma agente da policia.
De acordo com as mesmas fontes, a reação da patrulha policial culminou com a morte de um dos supostos, tendo ferido outro que se encontra internado no Hospital Nacional de Simão Mendes "em estado grave".
A LGDH condena com firmeza este ato de agressão criminosa contra as forças de segurança, que culminou com a morte de uma agente em pleno exercício das suas funções.
A Liga exorta as autoridades judiciárias no sentido de desencadearem uma investigação urgente tendente a identificação e consequente responsabilização criminal de todos os membros afetos a quadrilha e demais outros similares, cujas condutas têm perturbadas a paz e tranquilidade publica.
A Liga apela o reforço de patrulhamento na cidade de Bissau e no interior do país, para fazer face ao crescimento do índice de criminalidade violenta na Guiné-Bissau.
Por fim, a LGDH manifesta a sua profunda solidariedade ao Comissariado Nacional da Polícia de Ordem Pública pelo sucedido e apresenta as suas mais sentidas condolências à família da malograda.
Bissau 04 de abril de 2025
sexta-feira, 4 de abril de 2025
API-CABAS GARANDI & PAI-TERRA RANKA
Président de la République du Sénégal
CC: Son Excellence, Monsieur Ousmane Sonko, Premier Ministre de la République du Sénégal
Bissau, le 4 avril 2025
Objet: Félicitations pour la fête nationale du Sénégal et protestation pour l'invitation d'Umaru Sissoco Embalo et sa présence aux célébrations.
Excellence,
Le 4 avril, fête nationale du Sénégal, célèbre l'attachement du peuple sénégalais aux valeurs de liberté et la détermination à préserver les droits individuels de chaque citoyen, rassemblé dans la nation construite par tous. Une occasion solennelle et suffisante pour mériter notre appréciation, notre haute considération et nos félicitations, de la part du peuple de Guinée-Bissau, que nous savons représenter en ce moment, à travers nos coalitions API-CABAS GARANDI et PAI-TERRA RANKA.
Nous nous sentons cependant obligés d'exprimer l'attente de mériter le même respect et la même considération pour le peuple de Guinée-Bissau qui, malgré les dérives des administrations les plus récentes, est noble et aligné sur les mêmes principes et la construction d'un État de droit démocratique, respectueux des règles de la coexistence humaine, des droits individuels et des lois. Nous trouvons donc étrange que Vos Excellences aient choisi d'inviter Umaru Sissoco Embalo aux festivités du 4 avril, car conscients de notre réalité politique (à l'image du défi auquel Vous avais dû faire face) et pour laquelle Vous êtes battus avec brio.
Le mandat d'Umaru Sissoko Embaló comme Président de la République a expiré le 27 février et la Constitution de la République de Guinée-Bissau ne le réserve aucune distinction protocolaire pour représenter le peuple de Guinée-Bissau, en fait une situation qu'il a volontairement produite dans un but de gain politique et de bäillonnement des institutions de la République.
C'est pourquoi les coalitions API-CABÁS GARANDI et PAI-TERRA RANKA Vous mettent en garde contre le risque d'une prétendue légitimation à l'étranger en ignorant la volonté légitime du peuple guinéen et en faisant fi de sa loi fondamentale; la prolongation tacite d'un mandat inexistant; la tentative de dissimulation de l'acte ignoble d'expulsion d'une mission de haut niveau de la CEDEAO; la continuité d'un statu quo sine die, y compris l'obligation d'organiser des élections et de normaliser la vie politique du pays.
Face à ces évidences, nous comptons sur la compréhension de Votre Excellence et sur des actions conformes au respect des valeurs démocratiques et constitutionnelles dont le Sénégal est un bel exemple en Afrique.
Cordialement,
Nuno Gomes Nabiam et Domingos Simões Pereira
ALERTA DA NEWS AFRIQUE SOBRE A CARTA DA SOCIEDADE CIVIL ENVIADA AO PRESIDENTE DO SENEGAL
TRADUÇÃO: "Guiné.Bissau / Senegal: Se esta carta aberta dirigida ao Presidente Bassirou Diomaye Faye pela chamada sociedade civil guineense não inclui qualquer nome de signatário, isso põe em causa a sua credibilidade e autenticidade. Uma carta aberta pretende ser um ato de transparência e envolvimento público. A ausência de identificação dos autores pode indicar desejo de manipulação ou tentativa de exploração política."
A carta aberta 👉 AQUI
Na Guiné-Bissau, jurista diz à DW que Umaro Sissoco Embaló não tem poderes legais e constitucionais para aplicar decretos-lei no país.
O chefe de Estado guineense nomeou o Major-General Tomás Djassi como seu chefe de Estado-Maior particular. No decreto presidencial, datado de 1º de abril, Umaro Sissoco não justificou a sua decisão.
A nomeação foi prontamente contestada pelos juristas do país, alegando que o cargo de Chefe de Estado-Maior Particular não existe à luz das leis.
Enquanto isso, os partidos da oposição dizem que o mandato presidencial de Sissoco terminou em fevereiro e que ele não tem poderes para assinar decretos presidenciais.
À saída da reunião do Conselho de Ministros, esta quinta-feira (03.04), Sissoco, sem precisar que lei lhe deu poderes para tal nomeação, afirmou que é legal e da competência do Presidente da República.
"O chefe de Estado-Maior Particular do Presidente existe na estrutura militar e existe também na presidência. Cabe ao Comandante Supremo se quer ou não nomear [alguém para o cargo]", disse Sissoco Embaló aos jornalistas, alegando que não foi o primeiro Presidente a fazer este tipo de nomeações.
À DW, o jurista e especialista em leis de defesa e segurança, Augusto Nansambé, afirma que Sissoco Embaló "já não tem poderes para expedir decretos".
DW África: Umaro Sissoco Embaló está ou não a respeitar as leis da Guiné-Bissau?
Augusto Nansambé (AN): Todos nós sabemos que o mandato do Presidente terminou no dia 27 de fevereiro de 2025. Sendo assim, ele já não tem poderes para expedir decretos. Não tem poder nenhum. Todos os decretos que assinou estão feridos, não só de inconstitucionalidade, como de usurpação de função, pois ele permaneceu no cargo sem ter poder nenhum para efetuar nomeações ou exonerações.
DW África: Mas ele continua a exercer plenamente o cargo de Presidente da República…
AN: Sim, continua a exercer as funções de Presidente da República porque estamos perante uma situação de golpe. Constitucionalmente, ele está a exercer o poder de forma inconstitucional. Logo, estamos perante um golpe de Estado. Mesmo que ele tivesse poderes constitucionais legais e estivesse no exercício das funções de Presidente, mesmo que o mandato não tivesse terminado, a nomeação que fez seria ilegal e inconstitucional, porque não existe no nosso ordenamento jurídico-militar, nem no direito comparado, a figura do Chefe de Estado-Maior Particular. A existência do Chefe de Estado-Maior Particular pressupõe a existência de Forças Armadas Particulares. Ora, nós não temos Forças Armadas Particulares, temos sim Forças Armadas Republicanas - que são as Forças Armadas da República da Guiné-Bissau - cujo chefe é o General Biaguê Nan Tan.
DW África: Mas hoje, à saída da reunião do Conselho de Ministros, Umaro Sissoco disse que agiu dentro das leis. Por que acha que ele violou as leis?
AN: Ele deve vir a público provar. No decreto de nomeação, não citou nenhum artigo que, de facto, sustente a sua posição de que existe na Constituição da República ou nas demais leis. Não existe nenhuma disposição legal onde possamos encontrar a figura do Chefe de Estado-Maior Particular. A lei que define os cargos militares é a Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas, de setembro de 1999. E ainda temos a Lei de Base da Organização das Forças Armadas (LOBOFA), de 2009. Nessas normas, não se encontra em nenhum dispositivo legal a figura do Chefe de Estado-Maior Particular.
DW África: Como, quem e onde se pode contestar essas ações de Umaro Sissoco Embaló?
AN: Sissoco não é legalista. Não é alguém que trabalha com as leis. Para ele, as leis não servem. Para ele, a lei só funciona contra outras pessoas. Ele não se importa com as leis, então qualquer oposição legal ou processo competente a nível dos tribunais para contestar aquele decreto, ele não vai acatar, nem vai obedecer à decisão do tribunal.
DW África: Mas ele poderá vir a ser responsabilizado judicialmente pelos crimes que terá cometido no exercício das funções presidenciais?
AN: No futuro, poderá eventualmente responder por vários crimes que cometeu no exercício de sua função. O problema é que o nosso sistema, de facto, blindou o Presidente de várias maneiras. Ainda bem que se trata de um Parlamento inoperante, um Parlamento que não está a funcionar de facto. Se o Parlamento estivesse a funcionar, poder-se-ia mover uma ação política para tentar retirar-lhe a imunidade presidencial, porque só o Parlamento pode retirar a imunidade de um Presidente da República. Também é o Parlamento quem promove a ação contra o Presidente da República no Ministério Público. Então, nesta ótica, vamos ter muita dificuldade em acionar mecanismos, ainda mais falando de um Presidente que está a exercer o poder de facto e que vai utilizar todos os mecanismos, não legais, mas materiais, por via da força, para tentar impor a sua razão. Mas, se deixar de ser Presidente, eventualmente, poderá vir a responder por um conjunto de outros crimes, como usurpação de poderes, abuso de poder e autoridade, infidelidade diplomática, entre outros crimes. Mas, neste preciso momento, vamos ter muitas dificuldades em levar Umaro Sissoco ao banco dos réus.
quinta-feira, 3 de abril de 2025
LGDH - Nota à imprensa
1. De acordo com o Comunicado de imprensa emitida hoje dia 03 de abril de 2025, pela Polícia Judiciária, “a vítima e a alegada agressora foram ouvidas nas instalações do serviço de piquete da Polícia Judiciária situadas em Bandim, na Av. Combatentes da Liberdade da Pátria, local onde a alegada agressão teria ocorrido”;
2. Estas informações e demais outras que a LGDH teve acesso, apontam inequivocamente que a trabalhadora doméstica foi efetivamente agredida nas instalações da PJ, pela sua patroa, uma funcionária da Presidência da República, numa altura em que a vítima se encontrava sob custodia das autoridades policiais;
3. A LGDH condena firmemente este ato criminoso, que traduz não só uma afronta à dignidade da pessoa humana mas também, constitui um desrespeito à instituição Policia Judiciária;
4. Face a gravidade deste ato de abuso de confiança, a LGDH encoraja a PJ no sentido prosseguir com a sua intenção de abrir um inquérito interno transparente e conclusivo, tendente a responsabilização criminal de autora das agressões nas suas instalações;
5. A LGDH reitera a sua confiança na instituição PJ e exorta-a a não poupar esforços para o esclarecimento completo e transparente deste triste episódio.
Bissau, 03 de março de 2025
ONU alerta para "sérios riscos para processo pacífico" na Guiné-Bissau
FONTE: LUSA
O chefe do Escritório da ONU para África Ocidental e Sahel (UNOWAS) alertou hoje que as "profundas divergências" sobre o fim do atual mandato presidencial na Guiné-Bissau e o momento eleitoral "representam sérios riscos para um processo pacífico".
Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir a situação nessa região africana, o líder do UNOWAS, Leonardo Santos Simão, abordou a situação na Guiné-Bissau e garantiu que continuará a trabalhar com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para promover o diálogo sobre "questões de contenção" nesse país lusófono.
"Na Guiné-Bissau, profundas divergências sobre o fim do atual mandato presidencial, o momento das eleições de 2025 e a legitimidade das instituições estatais representam sérios riscos para um processo pacífico", disse Santos Simão ao Conselho de Segurança.
"Elogio os esforços da Comissão de Consolidação da Paz na Guiné-Bissau e continuarei a trabalhar com a CEDEAO para promover o diálogo sobre essas questões de contenção", acrescentou.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, completou cinco anos de mandato em 27 de fevereiro e marcou para 23 de novembro eleições presidenciais e legislativas antecipadas.
Umaro Sissoco Embaló dissolveu o parlamento em dezembro de 2023, antes de passados os 12 meses, fixados pela Constituição, das eleições legislativas ganhas pela Plataforma Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka), liderada pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Sobre os problemas na região, o ex-ministro moçambicano admitiu preocupação com os relatos de violações de direitos humanos, incluindo o silenciamento de ativistas, jornalistas e líderes políticos.
Noutro sentido, Leonardo Santos Simão indicou que também o declínio de recursos para assistência humanitária a populações afetadas pelo terrorismo e pelas mudanças climáticas persiste, "sem sinais de estabilização ou reversão".
Embora o chefe da UNOWAS tenha considerado "promissores" os crescentes indicadores socioeconómicos da região, frisou que são em grande parte impulsionados pela extração de recursos e pela produção de alimentos.
"Desafios como elevada inflação, dívida crescente, choques climáticos e capacidade fiscal limitada persistem, reduzindo a capacidade dos Governos de investir em serviços essenciais e infraestrutura", disse.
Santos Simão reforçou que a segurança é a principal preocupação da região, embora salientando que investimentos significativos em recursos militares e cooperação transfronteiriça tenham conseguido fortalecer a autoridade estatal em certas áreas do Sahel central.
TAXAS TRUMP - Os PALOP não escaparam às proclamadas tarifas recíprocas. Angola será taxada em 31% e Moçambique 16%. Já a Guiné-Bissau e Cabo Verde vão ser taxados em 10%, a taxa mínima anunciada pelo Presidente dos EUA para maioria dos países, citando ainda 25% de tarifas sobre os automóveis estrangeiros.
quarta-feira, 2 de abril de 2025
Guiné-Bissau Distinguida pela INTERPOL pela Luta Contra a Criminalidade Organizada
DESCANSA EM PAZ, COMBATENTE. SENTIDAS CONDOLÊNCIAS À FAMÍLIA, DO EDITOR DO DsC. AAS
terça-feira, 1 de abril de 2025
CERIMÓNIAS FÚNEBRES DO SR. MÁRIO RIBEIRO - DSP PRESTA HOMENAGEM
AQUI, NA COMPANHIA DA VIÚVA, MARIETA RIBEIRO, E DA FILHA, PATRÍCIA RIBEIRO
O Presidente do PAIGC Eng. Domingos Simões Pereira, acompanhado do Coordenador Dr. Rui Pinto Ribeiro, Presidente da Comissão Política Regional de Cacheu Cipriano Fernandes Sa, Empresário Gabriel Só Purera, no velório do antigo combatente Mário Voss da Silva Ribeiro, prestaram homenagem, com a entrega da Medalha do combatente da liberdade da Pátria. Estiveram ainda presentes o Secretário do Sector Portugal, a 1ª Secretária de UDEMU camarada Linda Ferrage, Presidente da Secção de Sacavém e o camarada Sabino Nhasse. Mariano Quadé. PAIGC/PORTUGAL
Mais de 180 migrantes intercetados na Guiné-Bissau e no Senegal
FONTE: LUSA
Mais de 180 migrantes africanos foram intercetados no arquipélago dos Bijagós, na Guiné-Bissau, e no sudoeste do Senegal nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades destas nações.
Destes, 90 procuravam chegar a Espanha e foram detidos nos Bijagós, um arquipélago de 88 ilhas no Oceano Atlântico. Entre os migrantes intercetados, 66 eram da Guiné Conacri, quatro da Guiné-Bissau e duas do senegal, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) uma fonte de segurança de Bissau.
Segundo as autoridades da Guiné-Bissau, as 90 pessoas foram encontradas pela guarda nacional na ilha da Caravela, a quatro horas da capital Bissau, numa piroga. Entre estas encontravam-se duas mulheres grávidas e crianças, nomeadamente um bebé de um ano, indicaram as forças de segurança, salientando ainda que duas pessoas conseguiram fugir.
Já no vizinho Senegal, a marinha anunciou na rede social X que tinha intercetado, na segunda-feira, também numa piroga, 92 migrantes no delta do Salum, situado no sudoeste do país, junto à fronteira com a Gâmbia.
A nacionalidade dos detidos não foi especificada.
O Senegal e a Guiné-Bissau são os principais pontos de partida dos milhares de africanos que, desde há anos, tomam a perigosa rota atlântica para tentar chegar à Europa, principalmente através do arquipélago espanhol das Canárias, a bordo de embarcações sobrelotadas e muitas vezes degradadas.
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), pelo menos 201 pessoas morreram ou desapareceram nas Canárias até ao momento este ano.
Em 2024, o número de mortos e desaparecidos nesta rota ascendeu a 1.166.
Sociedade civil apresenta solução para crise política
FONTE: DEUTSCHE WELLE
Maior organização da sociedade civil da Guiné-Bissau apresenta aos atores políticos a solução para acabar com a crise política. Ponto de partida: "Encontrar uma solução política alicerçado na Constituição da República".
Na Guiné-Bissau o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, marcou as eleições gerais(presidenciais e legislativas) para 23 de novembro do ano em curso. Mas os principais partidos da oposição dizem que o ato do Presidente é "nulo", alegando que Sissoco terminou o mandato presidencial a 27 de fevereiro.
De lá para cá, aComunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tentou, mas sem sucesso, mediar a crise para que se alcançasse uma solução que permitisse a retoma da normalidade constitucional o mais rapidamente possível.
Os partidos políticos da oposição remeteram-se ao silêncio, sem confirmar se vão ou não participar nas eleições convocadas pelo chefe de Estado, que contestam a sua legitimidade.
É por isso, que o Movimento Nacional da Sociedade Civilassume as rédeas em busca de consensos entre os principais atores políticos.
À DW África, o vice-presidente do movimento, que congrega dezenas de organizações, Mamadu Queta, apresenta sessões de diálogo como solução para o imbróglio.
DW África: O que é as organizações da sociedade civil estão a fazer para pôr fim à crise guineense?
(MQ): A sociedade civil, através do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento tem uma iniciativa que nós denominamos facilitação de diálogo político. Essa ação começou em setembro do ano passado, sabendo que, portanto, haverá a situação em que o [fim do] mandato do Presidente da República será questionado pelos atores políticos e há necessidade efetivamente de realização tanto das eleições legislativas como eleições presidenciais. E nesse quadro, o Movimento da Sociedade Civil, desde ano passado, tem se desdobrado em contactos com diferentes atores políticos, nomeadamente o Presidente da República, o próprio Governo, primeiro-ministro e na altura também tivemos um encontro com o presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), antes da dissolução do Parlamento. Há necessidade efetivamente de atores políticos dialogarem para que encontrem uma solução para esse imbróglio, porque neste momento a Assembleia Nacional Popular está dissolvida, o único órgão que funciona é a Comissão Permanente, que, entretanto, está com dificuldades de funcionamento. É necessária uma solução política para efetivamente encontrar a solução não só para a marcação da data de eleições, mas como para a indicação de membros de plenário do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e, consequentemente, também a questão da eleição de novos membros da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
DW África: Que tipo de soluções políticas se refere? Isso não passa pelo respeito à Constituição?
MQ: É encontrar uma solução política, obviamente, alicerçado na Constituição da República. Neste momento é só com diálogo, com consenso a nível de atores políticos, mas sobretudo os que que têm assento no Parlamento, que é possível encontrar uma solução política para a marcação da data das eleições, eleições dos membros da Comissão Nacional de Eleições. E resolver a situação no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
DW África: E o que é que está a dificultar este processo?
MQ: Do último encontro que nós tivemos com o Presidente da República, onde fomos levar a preocupação da sociedade civil sobre a necessidade de se sentar a uma mesa para efetivamente encontrar uma solução, recebemos total garantia que da sua parte está totalmente disponível. Dos outros atores políticos estamos a ter dificuldade para sentar com as duas principais coligações políticas. Os outros partidos sem representação parlamentar têm manifestado total disponibilidade para efetivamente se sentarem e com base no diálogo, encontrar uma solução política.
DW África: A CEDEAO é criticada por não conseguir encontrar uma solução para a crise guineense. A Sociedade civil acredita que a CEDEAO ainda pode ajudar o país?
MQ: No nosso ponto de vista tem de haver vontade interna dos atores políticos internos, independentemente do apoio externo. A solução para esta crise depende sobretudo dos atores políticos.
DW África: E o que é que o povo tem dito à sociedade civil sobre este imbróglio?
MQ: Isto cria algum desanimo. De facto, com toda essa situação, o povo guineense não está revoltado, mas está cansado dessas situações que o país tem conhecido nos últimos tempos, de constante instabilidade, derrube da Assembleia Nacional Popular e de governos, eleições cíclicas, etc. É muito, muito cansativo. O povo está mesmo cansado dessa situação, é preciso que os atores políticos encontrem uma solução urgente. Pensar em primeiro no país, em segundo e terceiro lugar no país para efetivamente porem as coisas a funcionarem a nível nacional. O povo quer uma estabilidade que permita a legislatura chegar ao fim, de um Governo que cumpra quatro anos de mandato e, consequentemente, também o Presidente da República cumprir os seus cinco anos de mandato.
EAGB MAS...
A Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB), vem pelo presente informar a todos os seus estimados clientes que, a caixa de junção colocada no cabo de 30 kw avariada na semana passada, devido a picada causada pela retroescavadora da empresa General WORD (empresa responsável pela reabilitação de algumas artérias da capital) localizado no troço junto da marinha de Guerra voltou a ter avaria.
Os técnicos já se encontram no terreno para efetuar a referida manutenção e consequentemente, repor a normalidade no fornecimento total de energia e água.
O cabo avariado é responsável pela alimentação da eletricidade na central elétrica de Bissau.
Alto Bandim,
Bairro Ajuda,
Bairro Internacional,
Bairro Militar,
Bandim,
Belem,
Bissaque,
Chapa, Cintra,
Cuntum,
Cuntum Madina,
Guimetal,
Indi,
Kundok,
Mindará,
Missira,
Penha,
praça,
Chão de papel,
Varela,
Quelele,
São Paulo,
Sobrade,
Zona 7.
Seja um Vencedor. Aposta e Ganha
Jogue Online em 👉 BWinn ers 💰 ? 15.000.000 Fcfa MEGA JACKPOT 💰 ! ⚽ Teste suas habilidades prevendo os resultados de 14 emocionan...

-
FOTOS (C) DsC/2024 Os americanos têm todas as informações sobre os responsáveis
-
ESTA É A AERONAVE RETIDA Uma aeronave com base no México e proveniente da Venezuela, com uma "quantidade incalculável" de droga, e...