FONTE: CFM
Os condenados são todos os cinco tripulantes da aeronave, nomeadamente dois mexicanos, um colombiano, um cidadão do Equador e um brasileiro, que se encontram detidos desde setembro, nas celas da Polícia Judiciária (PJ) guineense.
Um dos réus, o brasileiro, não presenciou a leitura da sentença, por estar alegadamente doente, no salão do Tribunal Regional de Bissau, que recebeu várias pessoas que quiseram testemunhar a leitura do veredito.
A condenação de 17 anos de prisão efetiva foi justificada pelos juízes, por caso se tratar de "crimes de tráfico de droga" e "utilização ilícita" de aeronave. No entanto, o Tribunal decidiu absolver os suspeitos do crime da "associação criminosa". Mas os condenados vão permanecer na prisão até quando o processo se transitar em julgado.
A leitura da sentença estava inicialmente agendada para 27 de dezembro de 2024, mas foi adiada devido à alegada falta de guardas prisionais e de agentes da polícia para conduzir os réus ao tribunal e assegurar a efetivação do ato.
A operação que ficou conhecida por "Landing" foi desencadeada em 7 de setembro de 2024, na qual a Polícia Judiciária guineense apreendeu uma aeronave, alegadamente proveniente da Venezuela, com 2,6 toneladas de cocaína, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.
Esta é a maior apreensão de droga na história da Guiné-Bissau e contou com a colaboração dos parceiros internacionais da PJ, entre eles a DEA, agência norte-americana de combate à droga.