Sá Fernandes foi o primeiro Assessor Científico da FDB e patrono do seu anfiteatro, por isso, mantém a Guiné-Bissau no coração.
No seu breve comentário sobre o contexto atual do país, disse “uma das maneiras de dar respostas aos problemas da Guiné-Bissau é falar alto”.
Ora, “ falar alto” significa neste caso, interpelar os responsáveis das instituições da Guiné-Bissau sobre os valores e princípios que tendem todos os dias confiscar.
“ Falar alto” significa também, dizer ao #soberano, que os direitos humanos, democracia e estado de direito, não são assuntos internos de nenhum país. Eles são sim, valores e princípios de caráter universal que dizem respeito à todos os Estados democráticos.
“ Falar alto” contrasta o pacto de silêncio que parece ter sido adoptada pela chamada comunidade internacional, face a degradante situação da Guine-Bissau.
Aliás, aqueles que invocam “os problemas internos da Guiné-Bissau” para furtarem-se às suas responsabilidades no plano diplomático” têm cometido um grave erro que a história encarregar-se-á de ajustar contas com eles.
Do nosso lado, iremos continuar a “ falar alto” até quando darem conta que a receita de repressões, de golpes, de detenções arbitrárias, de assalto às instituições de soberania, de destruição do estado de direito, não levará a Guine-Bissa a lado nenhum.
A luta continua.
LGDH