quarta-feira, 18 de setembro de 2024

PROCESSO - Liga Guineense dos Direitos Humanos acusa PR Sissoco de hostilizar jornalistas

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) responsabiliza o Presidente da Guiné-Bissau pelo ambiente de hostilização contra jornalistas. A Liga diz que Umaro Sissoco Embaló quer aniquilar a liberdade de imprensa, mas o chefe de Estado lembra que as autoridades devem fazer cumprir a lei.  

A aniquilação que, segundo a Liga, tem como executores o ministro do Interior e o secretário de Estado da Ordem Pública através dos agentes (3:55) das forças de segurança. (3:58) Perante o que considera de quadro sombrio do exercício da liberdade de imprensa na Guiné-Bissau a LGDH condena o ato contra Júlio Oliveira e pede a responsabilização criminal dos autores com a abertura de um inquérito.

A organização exige também o levantamento imediato das medidas ilegais que interditaram e interditam a jornalistas Indira Baldé, da RTP África, e Fátima Camará, da RDP-África, em que ambas lideram o sindicato dos jornalistas, de exercerem as suas atividades profissionais na presidência da República.

 A Liga exorta ainda o presidente a abandonar discursos agressivos contra os profissionais de comunicação social e pede que Umaro Sissoco Embaló assuma de forma integral a sua função constitucional de garante da paz, da unidade e coesão social do país.