Eu explico. Um amigo enviou, a meu pedido, uma garrafa de grogue Chã de Arroz. O portador foi o chupa pilas André Moura, que está em Bissau.
Viu-me por acaso num café, aproximou-se, cumprimentou e disse que alguém me enviara uma garrafa grogue. Perguntei quem mas ele chutou para canto “dipos el ta revela”… depois, como quem não quer a coisa perguntou se eu tinha charutos. Respondi que não.
Dois dias depois telefona e aparece, na companhia de um amigo, para me entregar a garrafa - e volta a pedir “bu ka tem charuto?”. Novo não. Assim que vejo a garrafa do Chã, lembrei desse tal amigo e enviei uma foto segurando a garrafa e agradeci.
Vejam só que FDP me saiu este André...
O meu espanto surgiu quando me perguntou “entregaram os charutos?”… puto da vida e tomado por parvo, liguei para o André que primeiro negou e depois confessou “charuto dja kaba” (mas é mentira pois ele não pode fumar 20 charutos - 180 € - em menos de 4 dias...). Dja kaba? Ou bu kaba ku el? Perguntei "André, como é possível fazeres uma coisa destas?". Silêncio do filho da mãe, próprio de quem foi apanhado com a boca na botija...
Apanhado, desligou o telefone na minha cara. Esse cabrão do André que eu ofereci 5 charutos Cohiba Esplendidos na cidade da Praia porque se queixava de “ser um proletário” e nem dinheiro para táxi tinha… foi uma jornalista que me deu boleia à noite para lhos levar ali junto ao restaurante Poeta…
Mas a história não acaba aqui - tenho já compiladas muitas trafulhices feitas por esse bastardo aqui em Bissau e não vejo a hora de escarrapachar tudo aqui, para vocês lerem. Nô pintcha! AAS