FONTE: CFM
A Frente Social dos Sindicatos da Educação e Saúde reitera a sua “luta pela defesa dos direitos e interesses socio-profissionais dos professores e técnicos de saúde” e denuncia “a tentativa de silenciar as vozes que clamam por justiça”.
Na nota de condenação à repressão policial contra os professores em vigília no Ministra da Educação esta quarta-feira, 31 de julho, que reivindicavam o pagamento dos seus salários, o espaço dos Sindicatos dos setores da Educação e Saúde considera o ato “brutal”, e apela à união dos professores e técnicos de saúde para o bem-estar da classe.
“Se não fosse ditadura, como é possível um polícia [dito] auxiliar sem vínculo com o Estado impedir a realização de uma vigília dos professores que têm vínculos com o Estado?”, lê -se.
Para a Frente Social, “quem deveria ir para a cadeia, é aquele que faz de polícia sem nenhuma relação jurídico-laboral com o Estado”
"O acto destes polícias é crime de usurpação de funções públicas previsto na al. a) do art.244° Código penal que estatui que, quem: Para tal não estiver autorizado exercer as funções ou praticar atos próprios de funcionários, de comando militar ou de força policial, arrogando-se, expressa ou tacitamente essa qualidade”, sustentou a organização sindical.