Grande é o sentimento de repulsa diante deste acto de extrema violência, praticado deliberado e propositadamente contra jornalistas que apenas faziam o seu trabalho, nomeadamente a cobertura jornalística de uma vigília organizada pelo coletivo de professores contratados em frente do Ministério da Educação Nacional da Guiné-Bissau.
Trata-se de uma atitude inconcebível e condenável, sendo um gravíssimo atentado ao Estado Democrático de Direito, ferindo a liberdade de imprensa consagrada constitucionalmente.
Às jornalistas alvo deste crime intolerável e que clama por justiça, punição e responsabilização, encorajo para que apresentem uma queixa-crime contra seus algozes, a fim de que os órgãos de justiça possam, imediatamente, apurar o ocorrido.
Não podemos permitir que actos de violência policial como este continuem a impedir o normal exercício da liberdade de imprensa e de expressão dos cidadãos em nossos países. Precisamos, pois, de erguer nossas vozes contra actos que ponham em risco a nossa democracia.
Conclamo a todos para que não se deixem abalar por essa ou qualquer outra eventual atitude violenta, que vise simplesmente intimidar a classe jornalística.
Minha solidariedade para com as colegas e faço votos de rápida recuperação.
José Honório, jornalista angolano.
Benguela (Angola), 31 de Julho de 2024
quarta-feira, 31 de julho de 2024
Jornalista Angolano repudia intervenção policial contra Jornalistas
Manifesto repúdio e total indignação à agressão contra jornalistas da Rádio Capital FM e da Rádio Popular, na Guiné-Bissau, perpetrada, na manhã desta quarta-feira, pela Polícia de Intervenção Rápida do Ministério do Interior, conforme uma denúncia do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau.
OPINIÃO: A Guiné-Bissau: as forças armadas e a luta política no contexto actual
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