quarta-feira, 31 de julho de 2024

Jornalista Angolano repudia intervenção policial contra Jornalistas

Manifesto repúdio e total indignação à agressão contra jornalistas da Rádio Capital FM e da Rádio Popular, na Guiné-Bissau, perpetrada, na manhã desta quarta-feira, pela Polícia de Intervenção Rápida do Ministério do Interior, conforme uma denúncia do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau.


Grande é o sentimento de repulsa diante deste acto de extrema violência, praticado deliberado e propositadamente contra jornalistas que apenas faziam o seu trabalho, nomeadamente a cobertura jornalística de uma vigília organizada pelo coletivo de professores contratados em frente do Ministério da Educação Nacional da Guiné-Bissau.

Trata-se de uma atitude inconcebível e condenável, sendo um gravíssimo atentado ao Estado Democrático de Direito, ferindo a liberdade de imprensa  consagrada constitucionalmente.

Às jornalistas alvo deste crime intolerável e que clama por justiça, punição e responsabilização, encorajo para que apresentem uma queixa-crime contra seus algozes, a fim de que os órgãos de justiça possam, imediatamente, apurar o ocorrido.

Não podemos permitir que actos de violência policial como este continuem a impedir o normal exercício da liberdade de imprensa e de expressão dos cidadãos em nossos países. Precisamos, pois, de erguer nossas vozes contra actos que ponham em risco a nossa democracia.

Conclamo a todos para que não se deixem abalar por essa ou qualquer outra eventual atitude violenta, que vise simplesmente intimidar a classe jornalística.

Minha solidariedade para com as colegas e faço votos de rápida recuperação.

José Honório, jornalista angolano.

Benguela (Angola), 31 de Julho de 2024

PASSEATA - A reacção da Aliança API Cabas Garandi

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