FONTE: Rádio Capital FM
O Movimento Democrático Guineense (MDG) alerta os guineenses para os riscos de "conflito político-militar e desagregação" que ensombram o país.
No texto datado de 4 de junho, o partido liderado por Silvestre Alves responsabiliza, por outro lado, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embalo, pela morte de Papa Fanhe, um dos detidos no caso 1 de fevereiro, e pela "deriva autoritária e marginalidade em que o país se encontra".
"Mais uma vez, Umaro Sissoco Embalo deu provas da sua leviandade com as suas declarações sobre a forma como encara o seu crime de sequestro e a sua responsabilidade na morte do capitão-de-fragata, Papa Fanhe", lê-se no comunicado.
Para o MDG, o pedido de demissão do Secretário de Estado da Ordem Pública, José Carlos Macedo, é uma simulação para distrair as atenções que a morte de Papa Fanhe desperta.
O Movimento Democrático Guineense exige a libertação imediata de todos os detidos nos casos 01 de fevereiro de 2022 e 01 de dezembro de 2023 para aguardarem o julgamento em liberdade.
Sobre a invasão pelas forças de ordem à sede do Partido da Renovação Social e à residência do líder do partido, Fernando Dias, o MDG felicita o PRS e a sua direção pela "coragem e determinação" em defesa da democracia partidária e manifesta a sua solidariedade incondicional.
O partido exige ainda de Umaro Sissoco Embalo a reposição dos órgãos da soberania legitimados nas urnas, bem como o respeito rigoroso do calendário eleitoral e marcação das eleições presidenciais para finais deste ano.