“Mais que uma simples contribuição para perpetuar o seu legado na nossa memória colectiva, esta é também o renovar do nosso compromisso com a actualização permanente do seu pensamento político e, subsequente, aproveitamento da melhoria das condições de vida dos povos cuja causa viveu, trabalhou e morreu”, sublinhou.
Segundo Pereira, é "preciso respeitar as vozes que se erguem para reprovar que Cabral perdeu a actualidade, que apontam fracasso à sua ideologia na concepção do princípio da unidade Guiné - Cabo Verde e pela avaliação que fazem dos percursos díspares dos seus respectivos povos”.
Quanto à questão da unidade, continuou, “considera que o evento da independência, consubstanciada na autodeterminação dos respectivos povos, responde a todas essas alegações”.
O Colóquio Centenário de Amílcar Cabral, decorre na ilha do Sal - Cabo Verde, até amanhã, quarta-feira, 12 de Junho, enquadrado no Festival de Literatura - Mundo do Sal, e é uma iniciativa da Rosa de Porcelana Editora.