Por: Filinto Silva
Relâmpagos
Celebrar Cabral, revisitando-o com engenho e arte. À semelhança de muitas iniciativas em Cabo Verde, na Guiné-Bissau e no Mundo, esta nossa é apenas mais uma, mas distinguindo das demais por ser a de uma Editora, no afã de celebrar os seus 10 anos de criação, em vez do costumeiro "parabéns a você", a querer-se exegeta da grandeza de Cabral ontem, hoje e amanhã...
*
Estou certo de que a nossa vida nacional, ora democrática e a caminho do desenvolvimento (contributo coletivo de várias gerações, em abono da justiça), seria hoje menos gloriosa sem a grandeza e a ressonância de Amílcar Cabral (líder de visão esclarecida e determinada).
*
As suas qualidades são conhecidas e têm sido amplamente explanadas, árvore com raiz fincada e ao rizoma frondoso (de bons frutos, diga-se). E valha-nos isso e mais do que isso a re-interpretação do seu legado no Colóquio Centenário de Amílcar Cabral e a homenagem que lhe presta a VI edição do Festival de Literatura-Mundo do Sal.
*
Por estes dias, vários textos notáveis de e sobre Luiz Vaz de Camões, ocasião que é de celebração do seu V Centenário. Este Poeta trouxe à língua portuguesa, que é também nossa, uma literatura de ressonância mundial e universal. A dimensão e a transcendência da sua escrita justificam um tributo no Festival de Literatura-Mundo do Sal.
*
A fila anda, que ande, sem tempo para a festarola no covil dos lobisomens e, como anda, à revelia de um rodízio ressabiado e que, vespeiro e eleitoreiro, se arvora culto. A fila...que ande!
