quinta-feira, 25 de abril de 2024

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O RelatĆ³rio sobre os Direitos Humanos no Mundo em 2023 dos EUA afirma que Governo nĆ£o tomou medidas para punir funcionĆ”rios que violaram direitos humanos.

O RelatĆ³rio sobre os Direitos Humanos no Mundo em 2023 divulgado nesta segunda-feira, 22, em Washington, pelo Departamento de Estado americano diz que a GuinĆ©-Bissau nĆ£o registou melhorias no campo dos direitos humanos em relaĆ§Ć£o ao ano anterior.

O cenĆ”rio descrito revela "relatos credĆ­veis de tortura ou tratamento cruel, desumano ou degradante por parte do Governo, condiƧƵes prisionais duras, problemas graves com a independĆŖncia do poder judicial, corrupĆ§Ć£o governamental grave, ampla violĆŖncia baseada no gĆ©nero, incluindo violĆŖncia domĆ©stica, casamento infantil, precoce e forƧado, mutilaĆ§Ć£o genital feminina e trĆ”fico de pessoas, incluindo trabalho forƧado".

O Departamento de Estado afirmou que o "Governo nĆ£o tomou medidas credĆ­veis para identificar e punir funcionĆ”rios que possam ter cometido violaƧƵes dos direitos humanos".Entretanto, nĆ£o houve relatos de que o Executivo ou os seus funcionĆ”rios tenham cometido execuƧƵes arbitrĆ”rias ou ilegais, incluindo execuƧƵes extrajudiciais.

O documento regista que a organizaĆ§Ć£o nĆ£o governamental Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) relatou que "pelo menos 25 pessoas foram sujeitas a tortura ou abuso fĆ­sico arbitrĆ”rio, enquanto estavam detidas, tendo dois destes casos resultado em ferimentos graves que exigiram hospitalizaĆ§Ć£o" mas nenhum dos responsĆ”veis foi punido, de acordo com a mesma fonte.

Cultura de impunidade

Apesar de existirem mecanismos para investigar e processar denĆŗncias de violaƧƵes dos direitos humanos, a LGDH alegou que o "MinistĆ©rio PĆŗblico permitiu a existĆŖncia de uma cultura de impunidade no paĆ­s, incluindo nas forƧas de seguranƧa e na polĆ­cia nacional". Muitos centros de detenĆ§Ć£o estĆ£o gravemente superlotados e tĆŖm ventilaĆ§Ć£o insuficiente, pouca iluminaĆ§Ć£o e fossas sĆ©pticas entupidas.

O relatĆ³rio, que cita a LGDH, diz que "os prisioneiros nĆ£o tĆŖm Ć”gua potĆ”vel ou corrente e acesso a tratamento mĆ©dico, a nutriĆ§Ć£o Ć© deficiente e "no Centro de PrisĆ£o Preventiva em Bissau os detidos dependiam das suas famĆ­lias para terem alimentaĆ§Ć£o". No entanto, conclui que "nĆ£o houve relatos de presos ou detidos polĆ­ticos".

PressĆ£o sobre jornalistas

A constituiĆ§Ć£o e a lei prevĆŖem a liberdade de expressĆ£o, incluindo para membros da imprensa e outros meios de comunicaĆ§Ć£o social, e organizaƧƵes nĆ£o governamentais e Ć³rgĆ£os de fiscalizaĆ§Ć£o dos meios de comunicaĆ§Ć£o informaram que "o Governo, em geral, nĆ£o respeitou este direito".

Os relatores registam que no dia 4 de dezembro, militares ocuparam estaƧƵes de rĆ”dio e televisĆ£o em Bissau durante aproximadamente 48 horas e "embora o Governo alegasse que a medida era uma resposta a uma potencial tentativa de golpe de Estado, os jornalistas disseram que tal foi feito para intimidĆ”-los e impedir a divulgaĆ§Ć£o de notĆ­cias sobre acontecimentos polĆ­ticos".

O Departamento de Estado destaca que as eleiƧƵes nacionais, realizadas pela Ćŗltima vez em junho, foram amplamente consideradas justas e livres de abusos e irregularidades. Alguns partidos da oposiĆ§Ć£o, no entanto, "alegaram que o pessoal de seguranƧa apoiado pelo Governo os impediu de fazer campanha livremente e de viajar para se encontrarem com apoiantes no perĆ­odo anterior Ć s eleiƧƵes". Os partidos tiverem, por vezes, a sua atividade de operar livremente coartada, segundo o documento.

Ataques e discriminaĆ§Ć£o baseada no gĆ©nero

"No dia 5 de maio, a residĆŖncia de Fransual Dias, analista polĆ­tico e membro do oposicionista Partido da RenovaĆ§Ć£o Social, foi atacada por desconhecidos e o seu veĆ­culo incendiado, Dias afirmou na mĆ­dia que o ataque teve motivaĆ§Ć£o polĆ­tica para intimidĆ”-lo por pessoas alinhadas com o Presidente", continua o relatĆ³rio que cita ainda que "no dia 6 de dezembro, as ForƧas Armadas ocuparam a sede de um partido da oposiĆ§Ć£o, o Partido Africano para a IndependĆŖncia da GuinĆ© e Cabo Verde, expulsaram membros reunidos e bloquearam a entrada no edifĆ­cio".

Quanto Ć  participaĆ§Ć£o das mulheres, o documento aponta que ,embora algumas tenham ocuƧado cargos seniores no Governo, "os observadores acreditam que as opiniƵes relativas aos papĆ©is tradicionais de gĆ©nero em algumas partes do paĆ­s, especialmente nas zonas rurais, limitam a participaĆ§Ć£o polĆ­tica das mulheres."

O relatĆ³rio cita "fontes dos meios de comunicaĆ§Ć£o social e organizaƧƵes nĆ£o governamentais que alegaram que membros da administraĆ§Ć£o militar e civil traficavam estupefacientes e ajudavam cartĆ©is internacionais de droga, proporcionando acesso ao paĆ­s e Ć  sua infra-estrutura de transportes".

"Antonio Indjai, antigo chefe das ForƧas Armadas, continuou a circular livremente no paĆ­s", conclui o relatĆ³rio lembrando que ele Ć© alvo de sanƧƵes da ONU pelo seu envolvimento num golpe de Estado bem sucedido em 2012".

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