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FONTE: DEUTSCHE WELLE
PROCURADO PELO SEU PAÍS POR CRIMES, PEDE-SE A COLABORAÇÃO DA GUINÉ-BISSAU PARA A SUA EXTRADIÇÃO
Um mandado de captura internacional foi emitido contra o antigo Presidente da República Centro-Africana François Bozizé, no âmbito de uma investigação sobre a sua responsabilidade por eventuais crimes contra a humanidade, anunciou hoje (30.04) fonte judicial.
François Bozizé, de 77 anos, que tomou o poder em 2003 através de um golpe de Estado, antes de ser derrubado 10 anos mais tarde por rebeldes, e que lidera atualmente a principal rebelião centro-africana, está exilado na Guiné-Bissau desde março de 2023.
O mandado de captura internacional foi emitido em 27 de fevereiro, de acordo com um comunicado de imprensa do Tribunal Penal Especial (TPE), um tribunal híbrido em Bangui, composto por juízes centro-africanos e estrangeiros, encarregado de investigar e julgar crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos desde 2003 na República Centro-Africana, um país que viveu uma série de guerras civis e regimes autoritários desde a sua independência de França, em 1960.
Os juízes do TPE emitiram o mandado como parte de uma investigação sobre possíveis "crimes contra a humanidade" cometidos pela guarda presidencial de Bozizé entre fevereiro de 2009 e março de 2013 numa "prisão civil" e num "centro de treino militar" em Bossembélé, no centro do país.
Os juízes concluíram que existiam "provas sérias e corroborantes contra" Bozizé, "suscetíveis de implicar a sua responsabilidade penal", "na sua qualidade de superior hierárquico e de chefe militar".
URGENTE - O governo (ainda que ilegal) tem de retirar o estatuto de instituição de utilidade pública à Federação de Futebol da Guiné-Bissau. Depois, encaminhar tudo para o Ministério Público para averiguação e responsabilização.
DsC teve acesso a dezenas de páginas de GASTOS da FFGB, movimentados pelo seu presidente, com um cartão corporativo emitido pelo banco Ecobank.
Infelizmente, é assim que o dinheiro da FFGB é gasto:
FONTE: VOA
O Serviço de Informações e Segurança da Guiné-Bissau (SIS) anunciou o desmantelamento de uma rede de máfia maliana, que sequestrava e burlava as pessoas, sobretudo cidadãos estrangeiros, com promessas de oportunidades de emprego no país.
O SIS diz que o grupo operava a partir da cidade de Gabu, leste da Guiné-Bissau, servindo-se de uma empresa fantasma, com a qual aliciava os candidatos a emprego.
“Neste momento, 62 membros da máfia estão detidos,e alguns ainda estão a monte”, disse uma fonte ligada ao processo, segundo a qual a quadrilha foi surpreendida com três reféns amarrados, e negociava com as respectivas famílias valores para a sua soltura.
A Polícia Judiciária já se envolveu no processo, dando seguimento à investigação, e 57 dos detidos foram transferidos para a prisão de Bafatá, também no leste do país, e cinco para Bissau.
Os membros da quadrilha deverão ser apresentados ao Delegado do Ministério Público local, numa data a indicar.
FONTE: O Golo GB
O Governo da Guiné-Bissau quer o reembolso, por parte da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, FFGB, dos avanços monetários efetuados ao organismo gestor do futebol nacional que viabilizou as realizações de alguns jogos internacionais, incluindo CAN 2023.
O Golo GB apurou que o Executivo liderado por Rui Duarte de Barros, através do Ministério da Cultura, Juventude e Desportos, enviou uma carta à FFGB, na qual solicitou a reposição do valor monetário que havia avançado [emprestado] à instituição que gere o futebol no país para os cumprimentos de compromissos internacionais da Seleção Nacional de futebol (Djurtus), nos calendários da CAF e da FIFA.
Que eu saiba, não há um partido comunista na Guiné-Bissau. O Ventura é um burro limitado, que se deixa manipular e enganar. AAS
O Grande-Colar é o mais alto grau da Ordem do Infante D. Henrique. É usado pelo Presidente da República Portuguesa enquanto Grão-Mestre da Ordem. É tradicionalmente reservado a Chefes de Estado, salvo raras exceções que traduzem uma especial distinção. Atualmente, além do Grão-Mestre, a Ordem do Infante D. Henrique tem 72 Grandes-Colares, 3 titulares e 69 honorários.
Grão-Mestre
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República Portuguesa (2016)
Titulares de Grandes-Colares
Portugal António de Oliveira Salazar, Presidente do Conselho de Ministros (1968)
Portugal General Vasco Rocha Vieira, Governador de Macau (2001)
Portugal José Manuel Durão Barroso, Primeiro-Ministro e Presidente da Comissão Europeia (2014)
Portugal General António Ramalho Eanes, 16.º Presidente da República (2016)
Portugal Jorge Sampaio, 18.º Presidente da República (2018)
Portugal Aníbal Cavaco Silva, 19.º Presidente da República (2022)
Grandes-Colares Honorários (atuais)
Espanha Rei Juan Carlos de Espanha (1978)
Dinamarca Rainha Margarida II da Dinamarca (1984)
Presidente Denis Sassou Nguesso da República do Congo (1984)
São Tomé e Príncipe Presidente Manuel Pinto da Costa de São Tomé e Príncipe (1986)
Suécia Rei Carlos XVI Gustavo da Suécia (1987)
Equador Presidente Rodrigo Borja Cevallos do Equador (1990)
Moçambique Presidente Joaquim Chissano de Moçambique (1990)
Países Baixos Rainha Beatriz dos Países Baixos (1991)
Polónia Presidente Lech Wałęsa da Polónia (1994)
Paraguai Presidente Juan Carlos Wasmosy Monti do Paraguai (1995)
Polónia Presidente Aleksander Kwaśniewski da Polónia (1997)
Ucrânia Presidente Leonid Kutchma da Ucrânia (1998)
Japão Imperador Akihito do Japão (1998)
México Presidente Ernesto Zedillo do México (1998)
Bélgica Rei Alberto II dos Belgas (1999)
Brasil Presidente Fernando Henrique Cardoso do Brasil (2000)
Eslovénia Presidente Milan Kučan da Eslovénia (2000)
Chile Presidente Ricardo Lagos do Chile (2001)
Mali Presidente Alpha Oumar Konaré do Mali (2002)
Cabo Verde Presidente Pedro Pires de Cabo Verde (2002)
Bulgária Presidente Georgi Parvanov da Bulgária (2002)
Finlândia Presidente Tarja Halonen da Finlândia (2002)
Estónia Presidente Arnold Rüütel da Estónia (2003)
Letónia Presidente Vaira Vīķe-Freiberga da Letónia (2003)
Lituânia Presidente Rolandas Paksas da Lituânia (2003)
Noruega Rei Haroldo V da Noruega (2004)
Áustria Presidente Heinz Fischer da Áustria (2005)
Luxemburgo Grão-Duque Henrique do Luxemburgo (2005)
Paraguai Presidente Nicanor Duarte do Paraguai (2005)
Timor-Leste Presidente Xanana Gusmão de Timor-Leste (2006)
Lituânia Presidente Valdas Adamkus da Lituânia (2007)
Chile Presidente Michelle Bachelet do Chile (2007)
Timor-Leste Presidente José Ramos-Horta de Timor-Leste (2007)
Jordânia Rei Abdullah II da Jordânia (2008)
Malta Presidente Edward Fenech Adami de Malta (2008)
Alemanha Presidente Horst Köhler da Alemanha (2009)
Catar Emir Hamad bin Khalifa do Qatar (2009)
Turquia Presidente Abdullah Gül da Turquia (2009)
Polónia Presidente Bronisław Komorowski da Polónia (2012)
Timor-Leste Presidente Taur Matan Ruak (José Maria de Vasconcelos) de Timor-Leste (2012)
Cabo Verde Presidente Jorge Carlos Fonseca de Cabo Verde (2012)
Colômbia Presidente Juan Manuel Santos da Colômbia (2012)
Peru Presidente Ollanta Humala do Peru (2012)
Panamá Presidente Ricardo Martinelli do Panamá (2013)
México Presidente Enrique Peña Nieto do México (2014)
Moçambique Presidente Armando Guebuza de Moçambique (2014)
Romênia Presidente Klaus Iohannis da Roménia (2015)
Egito Presidente Abdul Fatah Khalil Al-Sisi do Egito (2016)
Sérvia Presidente Tomislav Nikolić da Sérvia (2017)
Grécia Presidente Prokópis Pavlópoulos da Grécia (2017)
Paraguai Presidente Horacio Cartes do Paraguai (2017)
Senegal Presidente Macky Sall do Senegal (2017)
Costa do Marfim Presidente Alassane Ouattara da Costa do Marfim (2017)
Países Baixos Reis Guilherme Alexandre e Máxima dos Países Baixos (2017)
Alemanha Presidente Frank-Walter Steinmeier da Alemanha (2018)
Croácia Presidente Kolinda Grabar-Kitarović da Croácia (2018)
Malta Presidente Marie Louise Coleiro Preca de Malta (2018)
Bélgica Reis Filipe e Matilde dos Belgas (2018)
Angola Presidente João Lourenço de Angola (2018)
Peru Presidente Martín Vizcarra do Peru (2019)
Estónia Presidente Kersti Kaljulaid da Estónia (2019)
Itália Mario Draghi, Presidente do Banco Central Europeu (2019)
Eslovénia Presidente Borut Pahor da Eslovénia (2021)
Alemanha Chanceler Angela Merkel da Alemanha (2021)
Grécia Presidente Katerina Sakellaropoulou da Grécia (2022)
São Tomé e Príncipe Presidente Carlos Vila Nova de São Tomé e Príncipe (2022)
Bulgária Presidente Rumen Radev da Bulgária (2022)
Timor-Leste Presidente Francisco Guterres de Timor-Leste (2022)
Colômbia Presidente Iván Duque Márquez da Colômbia (2022)
Quénia Presidente Uhuru Kenyatta do Quénia (2022)
Nigéria Presidente Muhammadu Buhari da Nigéria (2022)
Cabo Verde Presidente José Maria Neves de Cabo Verde (2022)
Chipre Presidente Nicos Anastasiades de Chipre (2022)
Mónaco Príncipe Alberto II do Mónaco (2022)
Hungria Presidente Katalin Novák da Hungria (2023)
República Dominicana Presidente Luis Abinader da República Dominicana (2023)
Letónia Presidente Egils Levits da Letónia (2023)
Argélia Presidente Abdelmadjid Tebboune da Argélia (2023)
Cuba Presidente Miguel Díaz-Canel de Cuba (2023)
Gana Presidente Nana Akufo-Addo do Gana (2023)
Polónia Presidente Andrzej Duda da Polónia (2023)
Moldávia Presidente Maia Sandu da Moldávia (2023)
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Guiné-Bissau Presidente Umaro Sissoco Embaló da Guiné-Bissau (2023)
FONTE: LUSA
Flotilha da Liberdade, que pretende levar navios com 5.550 toneladas de ajuda humanitária a Gaza, acusou hoje autoridades da Guiné-Bissau de retirar a bandeira a dois navios, após uma inspeção, impedindo-os de navegar.
Em comunicado, a organização disse que foi contactada, na quinta-feira à tarde, pelo Registo Internacional de Navios da Guiné-Bissau a solicitar uma inspeção ao navio líder da flotilha. "Tratou-se de um pedido muito invulgar, uma vez que o nosso navio já tinha passado todas as inspeções exigidas. No entanto, concordámos", lê-se na nota da coligação.
Na sexta-feira à tarde, prossegue o comunicado, "antes de a inspeção estar concluída, o Registo Internacional de Navios da Guiné-Bissau (GBISR), numa atitude manifestamente política, informou a Coligação da Flotilha da Liberdade de que tinha retirado a bandeira da Guiné-Bissau a dois dos navios da Flotilha da Liberdade", um dos quais é o cargueiro carregado com mais de 5 mil toneladas de "ajuda vital" para os palestinianos de Gaza.
"Sem uma bandeira não podemos navegar. Mas isto não é o fim. Israel não pode e não vai esmagar a nossa determinação de romper o seu cerco ilegal e chegar ao povo de Gaza. O povo de Gaza e de toda a Palestina permanece firme sob as condições mais horríveis e inimagináveis. Retiramos força da sua incrível e inexplicável capacidade de manter a sua humanidade, dignidade e esperança quando o mundo não lhes deu qualquer razão para o fazer", afirma a coligação.
"Vários pedidos extraordinários"
A Flotilha da Liberdade acusa a GBISR de fazer "vários pedidos extraordinários de informação, incluindo a confirmação do destino dos navios, eventuais escalas adicionais, o porto de descarga da ajuda humanitária e as datas e horas previstas de chegada".
"Trata-se, mais uma vez, de uma atitude muito invulgar por parte de uma autoridade de registo. Normalmente, as autoridades nacionais de registo preocupam-se apenas com as normas de segurança e afins dos navios que ostentam a sua bandeira, não se preocupando com o destino, a rota, os manifestos de carga ou a natureza de uma viagem específica".
Relatores das Nações Unidas pediram a passagem em segurança da "Flotilha da Liberdade", permitindo que atraque no enclave palestiniano.
"A 'Flotilha da Liberdade' tem o direito de livre passagem em águas internacionais e Israel não deve interferir com a sua liberdade de navegação, há muito reconhecida pelo Direito internacional. À medida que a 'Flotilha da Liberdade' se aproxima das águas territoriais palestinianas ao largo de Gaza, é essencial que Israel respeite o Direito internacional, incluindo as recentes ordens do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) para garantir o acesso sem entraves à ajuda humanitária", sublinham, numa declaração.
Os peritos afirmam-se "particularmente preocupados com a segurança dos participantes", tendo em conta "os repetidos ataques de Israel contra missões humanitárias da ONU e civis".
FONTE: LUSA
Tentativa exorcismo numa escola de Bissau motivou hoje o desmaio a 10 alunas após terem inalado o fumo de incenso introduzido na sala de aulas por um professor, disse uma fonte médica e uma das vítimas
Numa cama dos serviços da pediatria do Simão Mendes, Kassia Cá, uma jovem de 15 anos, explicou que o "professor (da disciplina) de Iniciação à Vida entrou na turma com um pote de incenso" que começou a espalhar na sala.
O caso deu-se na Escola São Leonardo Murialdo, no bairro de Jericó, nos arredores de Bissau.
"Disseram que há uma aluna na nossa escola que costuma desmaiar e era preciso exorcizar o espírito maligno que está no teto da nossa sala de aulas. Alguns alunos começaram a gritar. Outros caíram no chão da sala de aulas, eram todas meninas", afirmou Kássia Cá.
O incenso deitava um "fumo intenso" que era inalado por todos os que se encontravam na sala de aulas, acrescentou a jovem.
AJUDA MÉDICA
Vários alunos procuraram atendimento médico no Simão Mendes, onde, contou o médico clínico geral, Nicolau Vital, "alguns aparentavam sinais de desorientação".
"Deram entrada aqui no hospital pacientes com suspeitas de intoxicação por inalação de fumo de incenso. Os pacientes relatam-nos que ficaram inconscientes depois de terem inalado o fumo do incenso que o padre ou pastor introduziu na sala de aulas", observou o médico.
A maioria dos alunos que foram atendidos no Simão Mendes receberam alta e voltaram para casa, explicou Vital.
A prática de exorcismo nas escolas é recorrente na Guiné-Bissau, sobretudo em comunidades rurais e nos subúrbios de Bissau.
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