FONTE: VOA
A governadora da Região de Gabú, Elisa Pinto Tavares, justifica a falta de alimentação com atrasos no fornecimento de produtos, mas que situação está ultrapassada.
Ativistas dos direitos humanos na região de Gabú, no leste da Guiné-Bissau, dizem que 16 prisioneiros da única cela da esquadra local estão sem alimentação há mais de duas semanas.
Uma situação à qual se acrescentam as péssimas condições habitacionais em que se encontram aqueles presos.
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) para a Região de Gabú, fala de uma situação “lamentável”.
"Muitos prisioneiros não têm familiares que lhes levem a alimentação. Apenas é a Polícia que faz o gesto [de dar alimentação], mas o Estado é quem deve dar alimentação aos prisioneiros, pois é um direito. Estão lá, mas em termos de alimentação estão muito carentes", afirma Samba Só.