FONTE: LE FASO
“As sanções económicas e financeiras impostas pela CEDEAO são armas de massacre, as nossas populações estão a morrer de fome e de desespero ou de falência. Estas sanções são mais difíceis para os novos governos e impedem-nos de garantir melhor segurança e desenvolvimento às suas populações e de salvar vidas. A autoridade da CEDEAO torna mais difícil a luta contra o terrorismo e o crime organizado”, declarou Roland Bayala, presidente da COPA-BF.
A COPA-BF e as suas organizações irmãs na sub-região criticam a CEDEAO por estar em contradição com as suas leis. “Se considerarmos o Tratado Revisto da CEDEAO, os protocolos, as discussões da União Africana sobre os direitos humanos e as leis internacionais de direitos humanos, nenhum partido diz que se houver “um governo militar num país, os cidadãos devem ter o acesso negado a alimentos, medicamentos, viagens, segurança, vida, comércio e dinheiro de forma draconiana", criticou o funcionário da COPA-BF.
Para os apresentadores desta conferência de imprensa, estas sanções não são africanas, “são contra o pan-africanismo e a unidade africana”.
Assim, estas organizações convidam outras organizações da sociedade civil a juntarem-se à luta. “Como Pan-Africanistas, estamos muito orgulhosos desta nobre luta e convidamos todos vocês a se juntarem a nós em qualquer capacidade. Devemos regressar ao tempo em que o grito de um país africano era partilhado com a dor e as lágrimas de outro país africano e atrair a sua ajuda”, insistiu Roland Bayala.
Representada nesta conferência de imprensa estava a organização de Abraham Korbla Klutsey, diretor executivo da Juventude para a Paz e Segurança-África, que tem sede no Gana e tem filiais registadas na Etiópia e na Nigéria. É uma organização de “construção da paz e direitos humanos”.
Burkina Faso é apenas a primeira parada desta conferência de imprensa. O Níger e o Mali acolherão esta campanha mediática.