quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

ONU destaca “evoluções contrastantes” em meio a instabilidade e crise humanitária na África Ocidental e Sahel

 FONTE: ONU NEWS

O representante especial do secretário-geral da ONU, Leonardo Simão, falou ao Conselho de Segurança nesta quinta-feira sobre a situação na África Ocidental e Sahel entre junho e dezembro. Para ele, os últimos seis meses tiveram “evoluções contrastantes”.

Simão destaca que os enquanto algumas nações viram progressos na consolidação da democracia, atendendo ao desejo de mudança da geração mais jovem, outras viram a piora da segurança e governança, impactando comunidades e arriscando anular avanços em outras áreas.

Em sessão do Conselho de Segurança, representante especial da ONU, Leonardo Simão, descreveu tensões políticas e instabilidade na África Ocidental nos últimos seis meses, informe ressalta a situação crítica humanitária no Sahel; Guiné-Bissau enfrenta desafios institucionais, enquanto mudanças de governo no Níger e Mali marcam transformações regionais.

Guiné-Bissau

Com o período marcado por um contexto regional de rápida evolução, tensões políticas elevadas e instabilidade, ele aponta que a situação humanitária no Sahel também permaneceu crítica. O número de pessoas que necessitam de assistência humanitária e proteção teve um aumento de 8%  em comparação com 2022, atingindo 34,5 milhões de pessoas. 

Entre diversas crises, ele citou o cenário na Guiné-Bissau, onde as conflitos intra-institucionais levaram a dissolução do Parlamento pela segunda vez e “parecem fechar uma janela de oportunidade para reformas essenciais há muito aguardadas”.

Simão avalia que o país deve buscar uma revisão constitucional que esclareça que a divisão de poderes é essencial para romper definitivamente o ciclo de instabilidade que aflige o país.

Segundo o relatório apresentado, o país teve novos membros da Assembleia Nacional Popular empossados em 27 de julho, com "Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, unanimemente eleito presidente do Parlamento"

Em 14 de agosto, um novo governo de 19 membros, liderado pelo primeiro-ministro Geraldo João Martins, foi empossado. A primeira sessão ordinária do Parlamento começou em 14 de novembro, mas tensões entre líderes políticos surgiram, levando a confrontos armados em 1 de dezembro. 

O presidente Umaro Sissoco Embaló dissolveu a Assembleia em 4 de dezembro, alegando uma "tentativa de golpe", o que foi contestado por várias partes. Em 12 de dezembro, Geraldo João Martins foi reconduzido como primeiro-ministro, mas foi substituído em 20 de dezembro por Rui Duarte Barros. 

Em 21 de dezembro, Embaló empossou um novo governo de "iniciativa presidencial", com 24 ministros e nove secretários de Estado.

Seja um Vencedor. Aposta e Ganha

J o gue Online em   👉  BWinn ers 💰 ? 15.000.000 Fcfa MEGA JACKPOT  💰 !   ⚽  Teste suas habilidades prevendo os resultados de 14 emocionan...