FONTE: CORREIO DA MANHÃ
O Ministério Público alegou perigo de fuga para Diogo Lacerda Machado, para Angola ou para a Guiné-Bissau, onde tem relações de trabalho e é presidente de um banco, ou para os Estados Unidos, onde o filho é diplomata na embaixada portuguesa, apurou a CNN Portugal.Quanto a Vítor Escária, chefe de gabinete do primeiro-ministro, diz o procurador que há perigo de fugir para Angola - país onde também tem relações de trabalho e de onde, alegadamente, terá recebido os 75 mil euros, em notas, encontrados no seu gabinete no palácio de São Bento.
O Ministério Público, que também fundamenta o pedido de prisão preventiva para os dois suspeitos por perigos de perturbação do inquérito e de continuação da atividade criminosa, pediu também medidas para os outros 3 detidos: para o presidente da câmara de Sines, a suspensão do mandato e proibição de frequentar as instalações da câmara; e para os dois responsáveis da Start Campus são pedidas cauções: 200 mil euros para Afonso Salema e 100 mil para Rui Neves.
Quando à empresa também arguida, a Start Campus, o procurador pede ao juiz que aplique uma caução inédita em Portugal - de 19,5 milhões de euros. Ou seja, no sentido em que a empresa perca esse valor se perturbar o inquérito ou persistir na atividade criminosa.