FONTE: REGGIO TODAY
Costa do Marfim, Guiné-Bissau e Gana são os centros logísticos do tráfico de drogas.
África tornou-se a nova fronteira do tráfico de droga gerido pelos bandos da 'Ndrangheta. A certificação provém do relatório semestral da Direcção de Investigação Antimáfia que, nestas horas, tornou público o trabalho aprofundado relativo ao segundo semestre de 2022.
“Nos últimos anos – lemos no relatório – algumas áreas da África Ocidental e, em particular, a Costa do Marfim, Guiné-Bissau e Gana, tornaram-se um centro cada vez mais logístico para as gangues ‘Ndrangheta.
Segundo os investigadores do Dia, dirigidos pelo General Michele Carbone, o sector dos narcóticos continua a ser o sector criminoso de primordial importância para a 'Ndrangheta. No contexto do tráfico global de drogas, as 'ndrinas da Calábria ocupam já há algum tempo um papel reconhecido de nível universal desde então? confiável no nível criminal, solvente no nível financeiro e capaz de gerenciar uma cadeia logística complexa e confiável para o transporte transoceânico de remessas de drogas dos países da América do Sul para a Europa.
Ao manter inalterada a sua estrutura criminosa, composta por distritos e instalações, a 'Ndrangheta calabresa - como outras organizações criminosas - conseguiu aumentar o seu excessivo poder económico e reinvesti-lo, prejudicando a economia.
“Hoje, as máfias – lemos no relatório – preferem dirigir a sua atenção para áreas empresariais, aproveitando a disponibilidade de grandes quantidades de capital acumulado através de atividades ilícitas tradicionais. reforçar os constrangimentos associativos através da prossecução do lucro e da procura de consensos, aproveitando o forte sofrimento económico que caracteriza algumas áreas, e acompanhar as estratégias de investimento mais avançadas, conseguindo também aproveitar as oportunidades oferecidas pelos fundos públicos nacionais e comunidades". Fundo de Recuperação e Plano Nacional de Recuperação e Resiliência em primeiro lugar.
