O barco de pesca Bacalam (de bandeira nacional) da empresa Bissau, Pescas e Serviços, foi abordado por uma vedeta no dia 28 de agosto dentro zona exclusiva da Guiné-Bissau.
O capitão do barco de pesca fez-se fotografar com os assaltantes, de uniforme militar e armados com AK 47
(Fotos: DR/DsC)
Primeiro, dispararam vários tiros de AK 47 para obrigar o barco a parar. Já a bordo, anunciaram as intenções. Eram piratas, queriam dinheiro.
O barco foi então levado para as águas da vizinha Guinée, onde o capitão, espanhol, e a tripulação (cerca de 20 homens) ficaram sob ameaça das armas.
Primeiro, pediram 200.000 €, acabaram por descer para os 50.000 €. Sem sucesso.
No fim levaram 6 milhões de fcfa (cerca de 10 mil €) que o capitão tinha a bordo e exigiram - para libertar o barco e a tripulação - mais 9 milhões de fcfa, montante esse que foi depositado pela empresa guineense numa conta do banco Coris, em Dacar, no Senegal... indicada pelos próprios piratas.
Na reunião em Dacar (que decorre até hoje) da comissão sub-regional das pescas, o assunto será colocado sobre a mesa, não havendo ainda novidades nem resultados.
Este até patente tem...