FONTE: COURRIER INTERNATIONAL
Muitos cidadãos africanos estão a ter dificuldades em obter um visto para o espaço Schengen. Para além da complexidade e do custo do processo, alguns meios de comunicação social africanos denunciam uma espécie de hipocrisia da União Europeia, que multiplica as suas “parcerias migratórias” com os países africanos.
No topo da lista, nota o sítio Tunisie numérique, estão as Comores, com uma taxa de recusa de 62,8%. Seguem-se a Guiné-Bissau com 47%, o Senegal com 46,8%, a Nigéria com 45,9% e o Gana com 45,5%.
"Para muitos africanos que sonham em viajar para a Europa para visitar turistas, participar em conferências, estudar ou reunir-se com as suas famílias, a obtenção de um visto Schengen está a tornar-se uma luta cada vez mais difícil", refere o Africanews.
Os últimos dados da Comissão Europeia revelam uma realidade perturbadora: "os requerentes africanos enfrentam uma das taxas de recusa de visto Schengen mais elevadas do mundo".
O relatório da imprensa baseia-se nos dados oficiais para 2024, publicados a 20 de maio no sítio Web da Comissão Europeia.