FONTE: CFM
O Movimento Cívico Frente Popular reiterou a sua determinação em lutar contra aquilo que chama “descalabro generalizado e da crescente instauração de uma ditadura na Guiné- Bissau”, que nortearam a criação de Frente Popular há cinco meses.
Na nota à Imprensa emitida hoje, 3 de setembro, o movimento cívico informa que “encontra-se focada na sua agenda edificadora da consciência cívica na sociedade guineense através de ações de proximidade e diálogo direto com a população, mas também de redefinição das suas estratégias de luta e de mobilização popular”.
“A caminhada do povo guineense rumo ao progresso e à prosperidade é irreversível e consciente das exigências que esta trajetória impõe”, lê-se na nota, na qual a Frente Popular reiterou ainda “o seu compromisso inalienável de lutar em prol das aspirações profundas dos guineenses a operarem uma mudança de paradigma na administração das instituições do Estado, isto é, um assumido divórcio com os vícios que alimentaram, até à data, o sistema político dominante, enquanto condição indispensável para a almejada transformação estrutural da Guiné-Bissau”.
Na mesma nota, o movimento cívico Frente Popular alerta que “os dias que correm são desafiantes para o povo guineense e interpelam aos patriotas a maior responsabilidade com o presente e o futuro. A história pertence só e só ao povo e que nenhuma mudança substancial tem garantias fora da luta popular”.
“Nesse espírito de encontro com a história, a FP reitera o apelo a um salto patriótico nacional com o único propósito de resgatar a República, com vista a colocá-la ao serviço do bem-estar, segurança e dignidade do povo guineense na sua diversidade”, disse.
A Frente Popular reafirma a sua determinação “em continuar a lutar pela consolidação da Democracia e do Estado de Direito na Guiné-Bissau, com plena consciência de que tal objetivo apenas será concretizado com a consciente mobilização do Povo para a sua própria luta”.